O testamento do apresentador destina 75% de seus bens aos filhos e 25% aos sobrinhos, totalizando R$ 1,4 bilhão.
16 de Dezembro de 2024 às 22h06

Herança de Gugu Liberato: quem são os sobrinhos que receberão R$ 350 milhões?

O testamento do apresentador destina 75% de seus bens aos filhos e 25% aos sobrinhos, totalizando R$ 1,4 bilhão.

A disputa judicial pela herança de Gugu Liberato chegou a um desfecho significativo. Os três filhos e os cinco sobrinhos do apresentador irão dividir um patrimônio total de R$ 1,4 bilhão, conforme estipulado em seu testamento.

De acordo com os termos do documento, 75% da herança será destinada a seus filhos, João Augusto, Marina e Sofia, enquanto os 25% restantes, que correspondem a R$ 350 milhões, serão divididos entre os sobrinhos. Mas, quem são esses sobrinhos que agora se tornam herdeiros de uma quantia tão expressiva?

Três dos sobrinhos são filhos de Amandio Liberato, irmão mais velho de Gugu. Alexandre Liberato, de 38 anos, reside em Piracicaba, onde é proprietário de uma franquia de beleza em parceria com sua esposa, Raquel. Já André Liberato, de 35 anos, também filho de Amandio, atuava ao lado do tio na área comercial de seus programas. A caçula, Amanda Liberato, de 34 anos, é chef de cozinha e comanda a Confeitaria Afetiva.

Os outros dois sobrinhos são filhos de Aparecida Liberato, irmã de Gugu e responsável pela administração do espólio. Rodrigo Caetano, de 37 anos, e Alice Caetano, de 35, mantêm um perfil discreto, longe dos holofotes, e também foram beneficiados pela herança do tio.

O testamento de Gugu gerou controvérsias, especialmente em relação à sua ex-companheira, Rose Miriam, mãe de seus filhos. No documento, Gugu não a reconheceu como sua companheira em união estável, o que deu início a uma série de processos judiciais para a divisão dos bens. Aparecida Liberato foi nomeada inventariante e responsável pela gestão do espólio, que inclui a destinação de 75% do patrimônio aos filhos e 25% aos sobrinhos, além de uma pensão vitalícia de R$ 163 mil para a mãe do apresentador, Dona Maria do Céu.

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Em entrevista ao programa Fantástico, João Augusto Liberato comentou sobre a decisão de seu pai, afirmando que ele acreditava que a geração dos filhos sempre apoiaria os pais, por isso não deixou nada para os tios e tias, mas sim para os sobrinhos. “Ele deixou para os filhos para que, se algo acontecesse, pudéssemos ajudar”, explicou.

João Augusto se posicionou contra a busca de sua mãe e irmãs, as gêmeas Marina e Sofia, pelo reconhecimento da união estável. “Meu pai nunca quis se casar, era um desejo dele. Eu só queria defender o desejo do meu pai. Tudo poderia ter sido resolvido em uma conversa em família”, afirmou.

O clima tenso entre os membros da família foi evidente, com João Augusto lembrando que tinha opiniões diferentes das de suas irmãs, o que gerou um ambiente complicado. Ele optou por apoiar a tia Aparecida, que enfrentou desafios como inventariante durante o processo.

Aparecida Liberato também se manifestou sobre a situação, revelando que enfrentou momentos difíceis enquanto gerenciava o espólio. Ao ser questionada sobre a postura de Rose durante a disputa, preferiu não entrar em detalhes, mas mencionou que o caso poderia ter sido resolvido em um tempo mais curto, referindo-se aos “cinco anos de dor” que a família enfrentou.

A resolução da disputa começou com uma conversa mediada por João Augusto, que reuniu as irmãs, a mãe e os advogados da família. Após meses de diálogo, em agosto, Rose decidiu encerrar o processo para o reconhecimento da união estável. “Qual o sentido disso? Provar que sou companheira? Pus um ponto final para que meus filhos pudessem dar início à divisão”, disse Rose, que, apesar das mágoas, expressou ainda ter amor pela família de Gugu e o desejo de reconciliação.

Com o fim da disputa, Rose afirmou que está financeiramente estável e que os valores obtidos com a resolução da herança superaram suas expectativas.

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