Ação ocorre na manhã desta terça-feira, com relatos de tiroteios e feridos na comunidade carioca.
17 de Dezembro de 2024 às 07h35

Polícia Militar realiza operação na Rocinha com forças especiais e MPRJ

Ação ocorre na manhã desta terça-feira, com relatos de tiroteios e feridos na comunidade carioca.

A Polícia Militar do Rio de Janeiro iniciou, na manhã desta terça-feira (17), uma operação na Favela da Rocinha, localizada na Zona Sul da cidade. A ação conta com a participação de forças especiais e ocorre em parceria com o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ).

De acordo com informações preliminares, a operação teve início por volta das 5h, e desde então, moradores da comunidade relataram intensos tiroteios. Há relatos de pelo menos uma pessoa morta e outras feridas durante os confrontos.

Participam da operação equipes do Batalhão de Operações Especiais (Bope), do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoq), do Grupamento Especial de Salvamento e Ações de Resgate (Gesar), do Batalhão de Ações com Cães (BAC), do Batalhão Tático de Motociclistas e do Grupamento Aeromóvel (GAM). A ação é coordenada pelo Comando de Operações Especiais (COE), que mobilizou os Grupamentos de Ações Táticas de 11 batalhões para atuar na área.

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Os objetivos da operação ainda não foram divulgados oficialmente, mas fontes indicam que a ação visa cumprir mandados de prisão contra indivíduos ligados ao tráfico de drogas, especialmente aqueles associados ao Comando Vermelho, que estariam se refugiando na comunidade.

Moradores da Rocinha têm expressado preocupação com a situação, e muitos se manifestaram nas redes sociais, relatando a sensação de insegurança e o impacto da operação em suas rotinas diárias. A presença das forças policiais, embora necessária para combater o crime, gera um clima de tensão na comunidade.

A operação ocorre em um contexto de crescente violência nas favelas do Rio de Janeiro, onde confrontos entre facções criminosas e a polícia têm se tornado cada vez mais frequentes. As autoridades locais buscam formas de lidar com essa situação complexa, que envolve não apenas a segurança pública, mas também questões sociais profundas.

O desdobramento da operação será acompanhado de perto pela imprensa e por organizações de direitos humanos, que monitoram a situação para garantir que os direitos dos moradores sejam respeitados durante as ações policiais.

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