Avaliação positiva da primeira-dama Rosângela da Silva caiu de 28% para 22% em dezembro; queda é mais acentuada entre eleitores do Nordeste.
22 de Dezembro de 2024 às 13h07

Popularidade de Janja atinge menor índice desde o início do governo Lula, aponta pesquisa

Avaliação positiva da primeira-dama Rosângela da Silva caiu de 28% para 22% em dezembro; queda é mais acentuada entre eleitores do Nordeste.

A avaliação da primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, sofreu uma queda significativa em 2024, conforme revela uma pesquisa realizada pela Genial/Quaest no início de dezembro. A pesquisa indica que a popularidade de Janja, que já foi de 41% em fevereiro de 2023, despencou para 22% atualmente.

Os dados mostram que a avaliação positiva da primeira-dama caiu de 28% em dezembro de 2023 para 22% neste mês. Em contrapartida, a avaliação negativa subiu para 28%, um aumento considerável em relação aos 19% registrados no início do governo Lula. A pesquisa também revela que 30% dos entrevistados consideram a avaliação de Janja como regular, enquanto 20% se mostraram indecisos.

A pesquisa, que entrevistou 8.598 brasileiros com 16 anos ou mais entre os dias 4 e 9 de dezembro, apresenta um nível de confiança de 95% e uma margem de erro de um ponto percentual. Os resultados refletem uma insatisfação crescente em relação à imagem da primeira-dama, especialmente entre os eleitores que apoiaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas últimas eleições.

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O levantamento também aponta que a avaliação do governo Lula como um todo é percebida de forma mais positiva do que a de Janja. De acordo com a pesquisa, 34% dos entrevistados consideram o governo Lula regular, 33% o avaliam como positivo e 31% como negativo. A aprovação do trabalho de Lula é de 52%, enquanto 47% desaprovam.

A queda na popularidade de Janja é particularmente acentuada na região Nordeste, onde sua avaliação positiva caiu de 56% em fevereiro de 2023 para apenas 29% atualmente. Além disso, entre os eleitores que votaram em Lula no segundo turno, houve uma diminuição drástica de 30 pontos percentuais, passando de 66% para 36% na avaliação positiva.

Os dados da pesquisa também revelam que a avaliação negativa de Janja é predominante entre eleitores de Jair Bolsonaro (58%), pessoas com renda familiar superior a cinco salários mínimos (39%), indivíduos com ensino superior incompleto ou mais (37%), homens (34%), evangélicos (34%), e aqueles que residem nas regiões Sul (33%) e Sudeste (32%).

Esses números indicam um cenário desafiador para a primeira-dama, que enfrenta uma crescente insatisfação entre diversos segmentos da população, refletindo um contexto político e social complexo no Brasil.

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