Popularidade de Janja despenca, revela pesquisa realizada pela Genial/Quaest

A popularidade de Janja, esposa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enfrenta uma queda acentuada, conforme aponta uma pesquisa inédita realizada pela Genial/Quaest. Os dados revelam que a percepção positiva da primeira-dama entre os brasileiros despencou para 22%, uma redução significativa em relação aos 41% registrados em fevereiro de 2023.

Os números da pesquisa indicam que 38% dos entrevistados consideram a imagem de Janja negativa, um aumento alarmante em comparação aos 19% do início do ano. Apenas 30% dos participantes a classificaram como regular, evidenciando uma insatisfação crescente com sua atuação.

O levantamento, que entrevistou 8.598 pessoas entre os dias 4 e 9 de dezembro, também revelou que a popularidade do governo Lula, embora tenha sido avaliada positivamente por 33% dos entrevistados, não se reflete na figura da primeira-dama. Janja, que almejava “ressignificar o conteúdo do que é ser uma primeira-dama”, ainda não conseguiu conquistar a simpatia do público, especialmente em um momento em que sua imagem se torna cada vez mais controversa.

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Os dados se tornam ainda mais preocupantes quando analisados por região e grupo demográfico. No Nordeste, a aprovação de Janja caiu de 56% para apenas 29% em quase dois anos de governo. Entre os evangélicos, a situação é ainda mais crítica, com apenas 18% expressando uma opinião positiva sobre ela, uma queda de 30% desde fevereiro.

Entre os jovens, a faixa etária de 16 a 24 anos demonstra um descontentamento ainda maior, com a avaliação positiva de Janja caindo de 41% para 18%. Esses números refletem não apenas uma insatisfação com sua imagem, mas também questionamentos sobre sua capacidade de desempenhar o papel de primeira-dama de maneira eficaz e alinhada às expectativas da sociedade.

O cenário atual levanta questões sobre a habilidade de Janja em se posicionar adequadamente dentro do contexto político e social do país. Sua atuação tem gerado saia-justas que, em vez de fortalecer a imagem do governo, parecem prejudicá-la. A falta de clareza em seu papel e a percepção de que ela busca mais a visibilidade pessoal do que o apoio a causas sociais relevantes têm alimentado críticas e descontentamento.

Com a pesquisa indicando uma margem de erro de um ponto percentual, os números revelam um desafio significativo para a primeira-dama, que precisa urgentemente repensar sua estratégia de comunicação e engajamento com o público. A trajetória de Janja, que deveria ser uma aliada do governo, se transforma em um ponto de tensão, afetando diretamente a imagem da administração de Lula.