É possível alcançar uma rotina mais equilibrada a partir de pequenos ajustes.
25 de Dezembro de 2024 às 10h30

Andar de mãos dadas, comer 1 castanha ao dia e subir escada: 9 atitudes simples que melhoram a saúde

É possível alcançar uma rotina mais equilibrada a partir de pequenos ajustes.

Muitas pessoas acreditam que para ter uma vida mais saudável é necessário realizar mudanças drásticas em sua rotina. No entanto, existem diversas atitudes simples que podem trazer benefícios significativos, tanto para a saúde física quanto para o bem-estar emocional. A seguir, apresentamos nove dessas práticas que podem ser facilmente incorporadas ao dia a dia.

1- Dê a mão a quem você ama

O ato de dar as mãos pode ter um impacto profundo em nosso estado emocional, especialmente quando estamos ao lado de pessoas queridas. Essa simples ação ajuda a reduzir a pressão arterial, alivia a dor e minimiza experiências estressantes.

James Coan, psicólogo clínico e diretor do Laboratório de Neurociência Afetiva da Universidade da Virgínia, afirma: “Quando você realmente entende o que é dar as mãos – o que isso significa e como afeta o ser humano – você começa a compreender quase todas as facetas do que é ser humano”.

2- Suba escadas

Optar por subir escadas em vez de utilizar o elevador é um conselho que se mantém relevante ao longo dos anos, e novas pesquisas confirmam sua eficácia. Uma meta-análise apresentada em uma conferência da Sociedade Europeia de Cardiologia revelou que indivíduos que costumam subir escadas têm 39% menos chances de falecer em decorrência de doenças cardíacas em comparação àqueles que não adotam esse hábito. Além disso, essas pessoas apresentam menor risco de derrame e ataque cardíaco.

3- Consuma uma castanha-do-pará ao dia

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) demonstrou que a ingestão de uma castanha-do-pará diariamente ajudou a repor a deficiência de selênio em idosos com comprometimento cognitivo leve, resultando em melhorias nas funções cognitivas, como fluência verbal e praxia construtiva, que envolve habilidades como execução motora, atenção, compreensão da linguagem e conhecimento numérico. Isso se deve ao fato de que essa oleaginosa é rica em selênio, um mineral essencial para a saúde do cérebro e do sistema nervoso central.

4- Aprenda a dizer ‘não’

Colocar suas necessidades em primeiro lugar pode, em algumas situações, levar à decepção de outras pessoas. Essa perspectiva pode fazer com que você negligencie suas próprias necessidades. Contudo, é possível aprimorar a habilidade de dizer “não” sem se sentir culpado. É importante lembrar que a angústia de outra pessoa não é uma questão de vida ou morte e que cuidar de seu bem-estar pode, na verdade, fortalecer seus relacionamentos.

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5- Faça o bem

Dedicar tempo, dinheiro ou energia para ajudar os outros é uma prática que traz benefícios tanto para quem recebe quanto para quem doa. Pesquisas mostram que atos de altruísmo, como fazer trabalho voluntário ou doar sangue, promovem uma sensação de bem-estar. Ajudar o próximo pode criar um ciclo de feedback positivo: ao fazer o bem, você se sente bem, o que pode incentivar mais atos de altruísmo.

6- Pratique a atenção plena

O mindfulness, ou atenção plena, é uma forma de meditação que se concentra no treinamento da atenção. Segundo Marcelo Demarzo, médico especialista na técnica, isso pode ser visto como um “treinamento do músculo da atenção”. “Assim como treinamos o corpo, também podemos treinar a mente. A atenção é fundamental para nossa vida cotidiana, e pesquisas mostram que, em média, passamos metade do tempo distraídos”, explica Demarzo. No mindfulness, o objetivo não é esvaziar a mente, mas observar o que está acontecendo, seja uma emoção difícil, uma sensação de dor ou até mesmo os sons ao nosso redor.

7- Faça uma ‘revisão da vida’

Esse processo envolve refletir sistematicamente sobre o passado, seja por meio de conversas ou por escrito, para identificar os pontos fortes da personalidade e trabalhar a autoconsciência e a aceitação. A ideia de reavaliação da vida surgiu na década de 1960, visando ajudar pessoas mais velhas a articularem e reconciliar-se com seus legados. No entanto, novas pesquisas indicam que essa reflexão pode ser valiosa para pessoas de todas as idades, incluindo jovens adultos e crianças em luto.

8- Cultive as amizades

Embora muitas pessoas acreditem que amizades próximas se formam de maneira orgânica, estudos mostram que as melhores amizades são aquelas que são cultivadas. Relacionamentos próximos são essenciais para uma vida saudável, pois proporcionam suporte emocional em momentos de crise, como em episódios de ansiedade e depressão. A teoria sugere que essas amizades ajudam a regular o estresse durante períodos desafiadores.

9- Valorize o ócio

No livro Ócio valioso para envelhecer bem, o educador e pesquisador Manuel Cuenca Cabeza, professor emérito da Universidade de Deusto, na Espanha, explica que ócio e tempo livre não são sinônimos. É possível ter muito tempo livre e não aproveitar o ócio. O ócio envolve atividades que realizamos por prazer, e não por uma recompensa. Além de ser uma oportunidade para estimular a plasticidade cerebral, o ócio valioso pode ajudar a preservar habilidades e combater estigmas relacionados à idade.

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