Lula usa por duas vezes o termo "cidadões" em conversa com jornalistas
Durante coletiva, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva repetiu a palavra errada, que deveria ser "cidadãos".
Nesta quinta-feira (09), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), protagonizou um momento inusitado ao utilizar a palavra “cidadões” em duas ocasiões durante uma conversa com jornalistas. O correto seria o termo “cidadãos”. Em sua fala, Lula afirmou: “Nós queremos, na verdade, é que cada país tenha a sua soberania resguardada. Não pode um cidadã, não pode 2 cidadões [sic], não pode 3 cidadões [sic] acharem que podem ferir a soberania de uma nação”.
O comentário foi feito enquanto o presidente se referia à decisão da Meta, empresa controladora do Facebook e Instagram, de encerrar a checagem de fatos em suas plataformas. Lula expressou sua preocupação com essa medida, considerando-a “extremamente grave” e ressaltou a importância da responsabilidade na comunicação digital, que, segundo ele, deve ser equivalente àquela exigida da imprensa escrita.
Além da gafe, Lula também se mostrou insatisfeito com a disposição das informações em uma parede que exibia fotos de todos os presidentes do Brasil, localizada no térreo do Palácio do Planalto. Ele sugeriu que, ao invés das datas de nascimento e falecimento dos presidentes, fossem exibidas as datas de posse de cada um deles.
Durante a coletiva, o presidente anunciou que, à tarde, se reunirá com sua equipe para discutir a questão do encerramento da checagem de fatos. Ele enfatizou que a comunicação digital deve ser tratada com a mesma seriedade que a imprensa tradicional, especialmente em tempos de desinformação.
Lula, que completou 79 anos recentemente, passou por um período delicado de saúde após um acidente doméstico em outubro do ano passado, quando sofreu uma queda que o levou a receber pontos e a passar por pelo menos dois procedimentos médicos.
Esse episódio destaca a importância da precisão na comunicação pública, especialmente para figuras de destaque como o presidente, cuja fala é amplamente repercutida e analisada pela sociedade.
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