Paulo Seghetto, que prestava serviços à família Fries, era um piloto respeitado e experiente.
10 de Janeiro de 2025 às 08h54

Piloto Paulo Seghetto trabalhava para a família há mais de 20 anos

Paulo Seghetto, que prestava serviços à família Fries, era um piloto respeitado e experiente.

São Paulo — O piloto Paulo Seghetto, que prestava serviços à família Fries há mais de 20 anos, era um profissional respeitado na aviação. Seghetto, de 55 anos, era conhecido por sua experiência e dedicação, tendo iniciado sua carreira como copiloto em 1997, antes de se tornar capitão de um jato executivo.

De acordo com Crystopher Fries, irmão da empresária Mireylle Fries, que estava a bordo do avião, a família está profundamente abalada pela perda de Seghetto. “Estamos abalados pelo piloto que não sobreviveu. Ele era piloto da família há mais de 20 anos. Vamos seguir da melhor forma possível”, afirmou Crystopher.

O acidente ocorreu na manhã de quinta-feira, 9 de janeiro, quando a aeronave, um Cessna modelo Citation 525, ultrapassou a pista de pouso do aeroporto de Ubatuba e explodiu na areia da Praia do Cruzeiro. A família Fries, que inclui Mireylle, seu marido Bruno Almeida Souza e seus dois filhos, estava a bordo e foi socorrida com vida.

Seghetto ficou preso nas ferragens após a explosão e foi a única vítima fatal do acidente. Ele era um piloto experiente, tendo trabalhado anteriormente na VoePass, antiga Passaredo, onde acumulou vasta experiência em voos executivos.

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O avião pertencia à família do produtor rural Nelvo Fries, que é conhecido na região de Goiás. A aeronave havia decolado do Aeroporto Municipal de Mineiros, em Goiás, e estava em direção a Ubatuba quando o acidente ocorreu.

Após a queda, os quatro ocupantes da aeronave foram levados para a Santa Casa de Ubatuba e, posteriormente, transferidos para o Hospital Regional do Litoral Norte, em Caraguatatuba. O estado de saúde de Mireylle é considerado grave, enquanto Bruno e as crianças estão estáveis e conscientes.

Além dos ocupantes do avião, três pessoas que estavam no solo também foram atingidas, mas não correm risco de morte. Uma mulher de 59 anos sofreu ferimentos leves e foi atendida no local.

O Ministério Público de São Paulo e o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) estão investigando as causas do acidente. Condições meteorológicas ruins, com chuva e pista molhada, foram relatadas no momento da queda.

As investigações buscam esclarecer os detalhes do acidente e determinar os fatores que contribuíram para a tragédia. A conclusão do inquérito será realizada no menor prazo possível, dependendo da complexidade da ocorrência.

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