Mark Zuckerberg defende 'energia masculina' e mudanças nas redes sociais da Meta
Em entrevista ao podcast de Joe Rogan, CEO da Meta critica cultura corporativa e fala sobre novas políticas de moderação.
Mark Zuckerberg, CEO da Meta, expressou sua opinião sobre a necessidade de mais "energia masculina" no ambiente corporativo durante uma recente entrevista ao podcast The Joe Rogan Experience. O executivo lamentou que muitas empresas tenham se distanciado do que considera uma energia essencial para o sucesso nos negócios.
Durante a conversa, realizada na última sexta-feira (10), Zuckerberg afirmou que a cultura corporativa atual tende a ser "culturalmente neutra", o que, segundo ele, é um erro. "A energia masculina, eu acho que é boa, e obviamente a sociedade tem bastante disso, mas acho que a cultura corporativa estava realmente tentando se afastar disso", comentou.
O CEO também fez uma comparação entre a agressividade de treinos de artes marciais, como MMA e Jiu-jítsu, e a dinâmica empresarial, sugerindo que um ambiente que celebra a agressividade pode ser benéfico. "Acho que tudo isso é bom. Mas acho que a cultura corporativa meio que se inclinou para ser essa coisa um pouco mais neutra", disse Zuckerberg.
Além de suas observações sobre a cultura corporativa, Zuckerberg criticou a administração do presidente Joe Biden, especialmente em relação ao que chamou de censura durante a pandemia de Covid-19. Ele alegou que o governo pressionou a Meta a remover conteúdos que considerava verdadeiros, o que, segundo ele, gerou desconfiança entre os usuários.
O executivo também se referiu ao recente fim do programa de checagem de fatos da Meta, que, segundo ele, estava "destruindo a confiança, especialmente nos Estados Unidos". Ele afirmou que a mudança foi necessária para restaurar a liberdade de expressão nas plataformas da empresa, que incluem Facebook, Instagram e WhatsApp.
Zuckerberg argumentou que os moderadores independentes que atuavam na checagem de fatos eram "muito tendenciosos politicamente" e que a nova abordagem da Meta permitirá que os usuários contribuam com correções e notas sobre conteúdos, semelhante ao sistema de "notas da comunidade" adotado por outras plataformas.
Em sua análise, o CEO ressaltou que a falta de diversidade nas vozes que moderam o conteúdo pode impactar a percepção pública e a confiança nas redes sociais. Ele acredita que a mudança nas políticas de moderação pode abrir espaço para um debate mais amplo e menos censurado.
Por fim, Zuckerberg reconheceu que a presença de mulheres no ambiente corporativo é fundamental, mas defendeu que isso não deve significar a exclusão da energia masculina. "Se você é uma mulher entrando em uma empresa, provavelmente sente que é muito masculina. Não há energia suficiente que você possa naturalmente ter", afirmou, enfatizando a importância de um equilíbrio entre as energias masculina e feminina no ambiente de trabalho.
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