Cometa C/2024 G3 (ATLAS) encanta observadores no Rio Grande do Sul
Fenômeno astronômico foi registrado por astrofotógrafo Gabriel Zaparolli em Jaquirana, atraindo a atenção de entusiastas da astronomia.
No último fim de semana, o cometa C/2024 G3 (ATLAS) iluminou o céu do Rio Grande do Sul, atraindo a atenção de amantes da astronomia. O especialista em astrofotografia Gabriel Zaparolli compartilhou imagens do fenômeno capturadas em Jaquirana, cidade gaúcha, no sábado, dia 18.
O corpo celeste, que se aproximou do Sol na segunda-feira anterior, dia 13, vive um período conhecido como periélio, quando os cometas costumam brilhar mais intensamente. Durante essa fase, há uma preocupação sobre a sobrevivência do cometa, já que ele pode fragmentar-se ou até evaporar completamente.
A expectativa de maior visibilidade para países do Hemisfério Sul gerou entusiasmo entre os observadores, que aguardavam ansiosos por um espetáculo no céu. Zaparolli, por sua vez, enfrentou dificuldades para capturar boas imagens devido à presença de nuvens.
“Primeiro dia de tentativa não deu certo, em razão da presença de nuvens na área onde o cometa estaria”, relatou o astrofotógrafo em uma publicação feita na quarta-feira, dia 15.
Apesar das condições climáticas adversas, Zaparolli conseguiu registrar o cometa na sexta-feira, dia 17, e no sábado, publicou uma imagem que descreveu como “sensacional”. No domingo, dia 19, ele também compartilhou um vídeo do cometa em seus Stories no Instagram.
Nas redes sociais, internautas de diversas partes do mundo também compartilharam suas experiências e registros do cometa. Relatos de observações foram feitos a partir de locais como Austrália e Chile, onde o fenômeno pôde ser apreciado.
O C/2024 G3 (ATLAS) foi descoberto no ano passado pelo Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System, um sistema de alerta da NASA que monitora objetos próximos à Terra. O cometa foi fotografado pela primeira vez da Estação Espacial Internacional pelo astronauta Don Petit no dia 11 de janeiro deste ano.
Os cometas são formados por uma combinação de poeira, gases congelados, gelo e rochas, resultantes da formação do Sistema Solar. À medida que se aproximam do Sol, esses corpos celestes aquecem, tornando-se mais brilhantes. O gelo se transforma em gás, criando a cauda característica dos cometas.
Com a expectativa de que o C/2024 G3 (ATLAS) ainda pudesse ser visto até o último sábado, a observação do fenômeno se tornou um evento marcante para os entusiastas da astronomia no Brasil e em outras regiões do mundo.
Veja também: