Trump encerra home office para 1 milhão de funcionários federais nos EUA
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, determina retorno ao trabalho presencial em decreto recente.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto nesta segunda-feira, 20, que extingue o trabalho remoto, conhecido como home office, para aproximadamente 1 milhão de funcionários públicos federais. A medida é parte de uma reforma administrativa mais ampla que busca reestruturar o governo federal.
A nova determinação exige que todos os chefes de departamentos e agências do Poder Executivo tomem as providências necessárias para encerrar os acordos de trabalho remoto, obrigando os funcionários a retornarem ao trabalho presencial em tempo integral. Atualmente, cerca de 2,3 milhões de funcionários públicos federais estão ativos, dos quais quase 1,1 milhão operam em um sistema híbrido, enquanto 228 mil trabalham exclusivamente de casa.
Um relatório do Escritório de Gestão de Pessoal, divulgado em agosto, apontou que muitos prédios federais estão subutilizados devido ao trabalho remoto. Por exemplo, no Departamento de Energia, apenas oito dos 4,8 mil funcionários estão presentes fisicamente.
A decisão de Trump faz parte de uma série de ações que visam a otimização da estrutura do governo. O presidente também anunciou o congelamento de novas contratações, exceto para cargos essenciais, como os militares. Além disso, foi criado o Departamento de Eficiência Governamental, sob a supervisão do empresário Elon Musk, para implementar medidas de desburocratização e accountability nos departamentos federais.
As ações do governo têm como objetivo revisar e aumentar a eficiência da administração pública. Em sua comunicação, Trump enfatizou que “promessas feitas são promessas cumpridas”, referindo-se à sua intenção de reformar a estrutura do governo desde o início de seu segundo mandato.
Aliados de Trump afirmam que a ordem de retorno ao trabalho presencial visa facilitar a substituição de funcionários públicos de longa data por pessoas leais ao presidente. A medida também foi apoiada por Musk, que já havia sugerido a ideia em novembro de 2024, destacando que a presença obrigatória no escritório poderia resultar em uma onda de demissões voluntárias.
Trump também anunciou outros decretos que incluem a suspensão de novas regulamentações federais e o congelamento de contratações no governo. Ele afirmou que essas ações são necessárias para garantir que apenas pessoas competentes e comprometidas com o interesse público sejam contratadas.
A decisão de Trump de encerrar o trabalho remoto para funcionários federais se insere em um contexto mais amplo de mudanças que visam reestruturar e otimizar a administração pública nos Estados Unidos, refletindo sua abordagem em relação à eficiência governamental.
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