Procter & Gamble registra lucro de US$ 4,65 bilhões no 2º trimestre fiscal de 2025
Com crescimento de 33%, lucro por ação da P&G foi de US$ 1,88, superando expectativas do mercado.
A Procter & Gamble (P&G) anunciou um lucro líquido de US$ 4,65 bilhões no segundo trimestre fiscal de 2025, representando um crescimento de 33% em relação ao mesmo período do ano anterior. O balanço foi divulgado nesta quarta-feira, 22, e trouxe resultados que superaram as expectativas do mercado.
De acordo com o relatório, o lucro por ação ajustado foi de US$ 1,88, ligeiramente acima da previsão de analistas consultados pela FactSet, que era de US$ 1,86. No mesmo trimestre do ano passado, o lucro por ação havia sido de US$ 1,40.
A receita líquida da P&G também apresentou um desempenho positivo, alcançando US$ 21,88 bilhões, superando as expectativas de analistas que projetavam um aumento para US$ 21,54 bilhões. Este crescimento nas receitas é um reflexo da sólida performance da empresa em um mercado competitivo.
Após a divulgação dos resultados, as ações da P&G avançaram 3,47% no pré-mercado de Nova York, indicando uma reação positiva dos investidores às notícias financeiras da companhia.
O crescimento orgânico das vendas, que é um indicador importante para o setor, foi de 3% no segundo trimestre fiscal, impulsionado por um aumento de 1% nos volumes e também no mix de produtos. A empresa destacou que os preços se mantiveram estáveis durante o ano, o que contribuiu para a melhoria nas margens de lucro.
Jon Moeller, diretor-presidente da P&G, comentou sobre os resultados: “Nossos resultados ao longo desse primeiro semestre fiscal nos deixam a caminho de alcançar as principais metas que estabelecemos para o ano”. Essa afirmação reflete a confiança da liderança da empresa em sua estratégia de crescimento.
A P&G, conhecida por suas marcas icônicas como Gillette, Pampers e Oral-B, mantém suas projeções para o ano fiscal, prevendo um crescimento de 2% a 4% nas vendas totais e de 3% a 5% nas vendas orgânicas. O lucro por ação deve crescer entre 10% e 12% em comparação ao ano anterior.
O desempenho da P&G no segundo trimestre fiscal é um indicativo da resiliência da empresa em um ambiente econômico desafiador, onde muitas empresas enfrentam dificuldades para manter o crescimento. A P&G, com sua diversificação de produtos e forte presença no mercado, continua a se destacar entre os gigantes do setor de bens de consumo.
Veja também: