Israel confirma morte de oito reféns que seriam libertados em acordo com Hamas
Oito dos reféns que poderiam ser soltos na primeira fase do acordo de trégua entre Israel e Hamas estão mortos, segundo anúncio oficial.
O governo de Israel anunciou nesta segunda-feira (27) que oito dos reféns que poderiam ser libertados na primeira fase do acordo de trégua com o Hamas na Faixa de Gaza estão mortos. A informação foi confirmada por David Mencer, porta-voz do governo israelense, durante uma coletiva de imprensa.
“As famílias foram informadas da situação”, afirmou Mencer, ressaltando a gravidade do ocorrido. Com isso, dos 26 reféns que deveriam retornar ao seu país nas próximas semanas, apenas 18 permanecem vivos.
O acordo de trégua, que visa a libertação de reféns, já resultou na soltura de sete cativos nos últimos dias. A próxima liberação está programada para ocorrer na quinta-feira, seguida por outra no sábado, conforme anunciado pelas autoridades israelenses.
A incerteza sobre a condição dos reféns tem gerado angústia entre as famílias, que têm pressionado o governo de Israel para que se chegue a um acordo que garanta a libertação dos seus entes queridos. A situação é ainda mais delicada, pois muitos temem que o tempo esteja se esgotando.
Desde o início do conflito, em 7 de outubro de 2023, 251 reféns foram sequestrados pelo Hamas, dos quais 87 ainda permanecem em Gaza. As Forças Armadas de Israel (IDF) confirmaram a morte de pelo menos 34 reféns, cujos corpos estão em poder do grupo militante.
Além dos reféns, o Hamas mantém dois civis israelenses que entraram na Faixa de Gaza em 2014 e 2015, bem como o corpo de um soldado da IDF que foi morto em 2014. Recentemente, os restos mortais de outro soldado da IDF, também falecido em 2014, foram recuperados de Gaza.
A situação humanitária na região continua a ser uma preocupação crescente, com apelos internacionais por um cessar-fogo duradouro e a proteção dos civis. O conflito entre Israel e Hamas tem gerado um impacto significativo na vida de milhares de pessoas, exacerbando a crise humanitária na Faixa de Gaza.
A comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos do acordo de trégua, na esperança de que a liberação dos reféns possa ser um passo em direção a uma paz mais duradoura na região.
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