Rosilda da Silva Santos de Araújo, de 47 anos, foi atingida na cabeça ao se levantar para ir ao banheiro.
29 de Janeiro de 2025 às 11h42

Mulher é morta por bala perdida enquanto estava em casa no Jardim América

Rosilda da Silva Santos de Araújo, de 47 anos, foi atingida na cabeça ao se levantar para ir ao banheiro.

Na madrugada do último domingo, uma mulher foi fatalmente atingida por uma bala perdida em sua residência, localizada na Favela do Dique, no Jardim América, Zona Norte do Rio de Janeiro. A auxiliar de serviços gerais, Rosilda da Silva Santos de Araújo, de 47 anos, se levantou para ir ao banheiro quando foi ferida na cabeça.

De acordo com informações preliminares, Rosilda estava em casa com seu marido e sua filha de 13 anos. Por volta das 2h, ela escutou barulhos de tiros na comunidade e se aproximou da janela para entender a situação. Nesse momento, um disparo a atingiu.

A família imediatamente pediu socorro, e Rosilda foi levada a uma unidade de saúde na Penha, também na Zona Norte, mas chegou sem vida ao local. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) foi acionada e investiga as circunstâncias que levaram à tragédia.

Moradores da Favela do Dique relataram que, no momento em que Rosilda foi atingida, ocorria um intenso confronto entre grupos rivais na comunidade. A situação de violência na região tem gerado preocupação entre os habitantes locais, que frequentemente se veem em meio a tiroteios.

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A Polícia Militar informou que o 16º BPM (Olaria) foi notificado sobre a morte de Rosilda por um policial que estava de plantão no Hospital Estadual Getúlio Vargas, onde a vítima foi atendida. A corporação destacou que não estava realizando operações na área no momento do incidente.

O corpo de Rosilda foi sepultado na tarde desta segunda-feira no Cemitério do Caju, na Zona Norte do Rio. A perda de uma vida em circunstâncias tão trágicas levanta questões sobre a segurança nas comunidades cariocas e a frequente ocorrência de balas perdidas.

As investigações da Polícia Civil continuam em busca de identificar a origem do disparo que resultou na morte da auxiliar de serviços gerais. O caso é mais um exemplo da violência armada que afeta a população civil, especialmente em áreas vulneráveis.

O aumento da violência e a insegurança nas comunidades do Rio de Janeiro têm sido temas recorrentes nas discussões sobre políticas de segurança pública. A situação exige atenção e ações efetivas para garantir a proteção dos cidadãos.

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