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Demolição de prédio irregular na Rocinha é concluída; obra estava avaliada em R$ 2 milhões
Ação da Secretaria de Ordem Pública visa prevenir riscos de desabamento em área de encosta na favela carioca
Na última quinta-feira, equipes da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) deram início à demolição de um prédio de três andares, avaliado em R$ 2 milhões, localizado na Favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A construção, que não possuía licença ou autorização da prefeitura, estava situada em uma área de encosta, o que representa um risco significativo de desabamento, especialmente durante chuvas intensas.
A operação começou pelo último pavimento, que se encontrava em fase de estrutura e alvenaria. Nos dois primeiros andares, residiam famílias que foram prontamente assistidas pela Secretaria Municipal de Assistência Social. Durante a ação, os agentes descobriram um bico de torneira instalado na parede, o que indicava tentativas de simular uma instalação hidráulica e dar a impressão de que o imóvel era habitado.
O secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale, comentou sobre a importância da operação, afirmando: “Mais uma vez realizamos uma operação de demolição de construções irregulares na Rocinha. Já atuamos aqui diversas vezes e seguiremos coibindo essa prática ilegal, com o objetivo de preservar a vida das pessoas, ordenar a cidade e auxiliar as forças de segurança pública no combate ao crime organizado.”
Além da demolição do prédio principal, os agentes da Seop também atuaram na destruição de estruturas e fundações de um outro edifício em construção que acompanhava o declive do terreno. Este imóvel já contava com dois blocos, um deles com cinco andares, do qual foram demolidas as estruturas do sexto andar, e outro com dois andares, que já estava habitado.
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As ações da Seop são parte de um esforço contínuo para garantir a segurança da comunidade e combater construções irregulares que podem colocar em risco a vida dos moradores. A Rocinha, uma das maiores favelas do Brasil, frequentemente enfrenta desafios relacionados ao crime organizado e à urbanização desordenada.
Os engenheiros da prefeitura estimam que a demolição do prédio irregular resultará em um prejuízo de R$ 2 milhões para os responsáveis pela obra. A ação é vista como uma medida necessária para evitar acidentes e garantir a segurança da população local.
A operação de demolição foi acompanhada por agentes da Polícia Militar, que prestaram apoio à Seop durante a execução das atividades. A colaboração entre as forças de segurança e as autoridades municipais é fundamental para o sucesso das operações de fiscalização e demolição na região.
As autoridades municipais reafirmaram seu compromisso em continuar monitorando e coibindo construções irregulares, especialmente em áreas de risco, como as encostas da Rocinha. A expectativa é que essas ações contribuam para a melhoria das condições de vida dos moradores e para a segurança da comunidade.
Os moradores que foram removidos da construção irregular estão sendo assistidos por programas sociais da prefeitura, que visam oferecer suporte e alternativas habitacionais adequadas. A Seop continua a realizar operações em diversas áreas da cidade para garantir a legalidade e a segurança das construções.
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