Federico Bruni, de 32 anos, desapareceu após acampar sozinho em São Bonifácio; últimas notícias são preocupantes.
31 de Janeiro de 2025 às 21h19

Família busca por turista argentino desaparecido em mata de Florianópolis

Federico Bruni, de 32 anos, desapareceu após acampar sozinho em São Bonifácio; últimas notícias são preocupantes.

O desaparecimento de Federico Bruni, um argentino de 32 anos, está mobilizando esforços de busca na região de São Bonifácio, próximo a Florianópolis, Santa Catarina. O jovem, que estava em um acampamento na cidade, decidiu acampar sozinho na última terça-feira, 27 de dezembro, em uma área próxima ao Rio Do Ponche.

De acordo com informações de sua família, Federico havia avisado que ficaria no acampamento por três dias e que, devido à falta de sinal, não conseguiria se comunicar. “Meu irmão nos disse na segunda-feira que ficaria no acampamento por três dias para que não nos preocupássemos”, relatou Daniela Bruni, irmã do desaparecido, ao jornal argentino La Nación.

Na quarta-feira, 29 de dezembro, a polícia local encontrou o veículo de Bruni estacionado às margens do rio. Dentro do carro estavam seus documentos e celular, além de uma barraca armada, uma cadeira de praia e seu cachorro, Bujía, que estava com ele no momento do desaparecimento. No entanto, não havia sinais do argentino.

Após a descoberta do veículo, um policial que viu a documentação de Bruni contatou um conhecido na região, que postou um pedido de ajuda em um grupo do Facebook. A publicação chegou rapidamente aos familiares de Federico, que, preocupados, informaram as autoridades brasileiras sobre o desaparecimento e acionaram o Consulado Argentino no Brasil e a Interpol.

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As autoridades acreditam que Federico pode ter sido levado pela correnteza do rio. “Eles presumem que ele entrou no rio e foi levado pela correnteza. Aquele rio tem muita água e, se você segui-lo rio abaixo, encontrará a selva”, afirmou sua irmã, Daniela. A hipótese da polícia é que, caso o argentino tenha conseguido sair da água, ele poderia ter sido arrastado para o interior da mata.

Equipes de busca, incluindo drones, foram mobilizadas para tentar localizar o turista, mas as operações foram suspensas devido às condições climáticas adversas. “Esta manhã começaram as buscas por via aérea e terrestre. Precisamos que eles entrem na selva a pé”, destacou Daniela, que também mencionou que amigos no Brasil tentaram se comunicar com os bombeiros para ajudar nas buscas.

Federico Bruni chegou ao Brasil em 16 de dezembro e mantinha contato frequente com sua família. A ausência de notícias, somada ao pedido de ajuda nas redes sociais, gerou preocupação entre os familiares, que não se alarmaram inicialmente ao saber que ele ficaria alguns dias sem sinal.

Paralelamente às buscas oficiais, amigos e familiares de Bruni lançaram uma campanha nas redes sociais para divulgar seu desaparecimento e solicitar informações. Eles pedem que qualquer pessoa que tenha estado na área recentemente entre em contato com as autoridades ou com a família. “Qualquer coisa, por favor, nos ajude”, enfatizaram em suas postagens.

A região de São Bonifácio, onde Federico desapareceu, é caracterizada por densa vegetação e difícil acesso, com rios de correnteza forte e trilhas para caminhadas. Próxima ao Parque Nacional da Serra do Tabuleiro, a área é conhecida por suas belezas naturais, mas também por seus perigos, especialmente em dias de chuva, que podem dificultar a visibilidade e aumentar o risco nas trilhas e rios.

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