Com 1.465 vagas disponíveis, inscrições vão até 30 de junho em 13 estados e no DF; saiba como participar.
31 de Janeiro de 2025 às 21h29

Alistamento militar feminino atinge 23 mil inscrições em um mês no Brasil

Com 1.465 vagas disponíveis, inscrições vão até 30 de junho em 13 estados e no DF; saiba como participar.

O alistamento militar feminino no Brasil registrou um total de 23 mil inscrições no primeiro mês de abertura, que começou em 1º de janeiro e vai até 30 de junho. As vagas disponíveis somam 1.465, sendo 1.010 para o Exército Brasileiro, 155 para a Marinha do Brasil e 300 para a Força Aérea Brasileira (FAB). As oportunidades estão distribuídas em 28 municípios de 13 estados, além do Distrito Federal.

As mulheres que se inscreverem serão incorporadas no primeiro ou segundo semestre de 2026, com datas previstas entre 2 a 6 de março ou de 3 a 7 de agosto. Elas ocuparão a graduação de soldado no Exército e na Aeronáutica, enquanto na Marinha, ingressarão como marinheiras-recrutas. O serviço militar terá duração de 12 meses, podendo ser prorrogado por até oito anos, e as militares terão os mesmos direitos e deveres que os homens.

Para se inscrever, as candidatas devem atender a alguns critérios essenciais: ter 18 anos completos em 2025, residir em um dos municípios que oferecem vagas, apresentar certidão de nascimento ou prova de naturalização, comprovante de residência e um documento oficial com foto, como identidade ou carteira de trabalho.

As inscrições podem ser realizadas de forma online, através do site oficial do alistamento, ou presencialmente nas Juntas de Serviço Militar dos municípios participantes. A lista de cidades com vagas inclui locais como Águas Lindas de Goiás, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Canoas, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, entre outros.

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Após o alistamento, as candidatas passarão por um processo de recrutamento que inclui seleção geral, seleção complementar, designação/distribuição e incorporação. O volume expressivo de inscrições nos primeiros dias demonstra o crescente interesse das mulheres em contribuir para a defesa do país e integrar as Forças Armadas.

O Ministério da Defesa destaca que o alistamento militar feminino é uma oportunidade para que as mulheres possam servir ao país em posições que antes eram predominantemente masculinas. Essa iniciativa visa promover a igualdade de gênero nas Forças Armadas e ampliar a participação feminina em funções militares.

As Forças Armadas atualmente contam com cerca de 37 mil mulheres, representando aproximadamente 10% do efetivo total. Antes da implementação do alistamento voluntário, as mulheres podiam ingressar no serviço militar apenas como oficiais ou sargentos de carreira, mediante aprovação em concurso público.

Com a nova modalidade de alistamento, as mulheres têm agora a chance de ingressar nas Forças Armadas como soldados, ampliando assim suas oportunidades de carreira e contribuindo para a diversidade nas instituições militares.

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