João Pedro Gomes da Silva, 35 anos, foi preso em casa pela Polícia Civil do DF. Celular e carro do suspeito passarão por perícia.
24 de Fevereiro de 2025 às 19h13

Justiça mantém prisão de motorista de aplicativo suspeito de estuprar jovem de 19 anos

João Pedro Gomes da Silva, 35 anos, foi preso em casa pela Polícia Civil do DF. Celular e carro do suspeito passarão por perícia.

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) decidiu, nesta segunda-feira (24), converter em prisão preventiva a detenção em flagrante de João Pedro Gomes da Silva, de 35 anos, motorista de aplicativo suspeito de estuprar uma jovem de 19 anos. O crime teria ocorrido na madrugada do último domingo (23), durante uma corrida entre as localidades de Samambaia e Ceilândia.

A vítima, que havia saído para um aniversário na noite de sábado (22), solicitou um carro pelo aplicativo 99 por volta das 23h20. Durante o trajeto, o motorista alterou a rota, e o estupro aconteceu antes de deixá-la em casa, às 0h11. A jovem foi encontrada pela mãe, que a levou ao hospital devido a ferimentos e sangramentos.

Após o crime, o celular e o veículo de João Pedro foram enviados para perícia. Inicialmente, o motorista optou por permanecer em silêncio na delegacia, mas posteriormente admitiu ter tido relações sexuais com a jovem, alegando que foram consensuais.

A mãe da vítima registrou o boletim de ocorrência na 24ª Delegacia de Polícia, em Ceilândia, logo após o retorno da filha. A jovem recebeu atendimento médico no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), onde prestou depoimento.

- CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE -

João Pedro Gomes da Silva foi localizado em sua residência em Alexânia, Goiás, a cerca de 85 quilômetros de Brasília, e foi preso pela Polícia Civil do DF. Ele não possuía antecedentes criminais até o momento da detenção.

O aplicativo 99 informou que bloqueou o motorista assim que tomou conhecimento da prisão. A empresa lamentou o ocorrido e reiterou seu compromisso com a política de repúdio e tolerância zero em relação a assédio e violência sexual.

A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, elogiou a rápida resposta da polícia, afirmando que “a resposta da nossa polícia foi rápida e eficiente” e que o acusado já está preso.

Casos de violência contra a mulher podem ser denunciados pelo telefone 190 (Polícia Militar), nas Delegacias de Atendimento à Mulher ou pelo Disque 197 (PCDF). Também é possível realizar denúncias online.

Veja também:

Tópicos: