O rendimento domiciliar médio por pessoa no Brasil cresceu 9,3%, com o DF liderando e o Maranhão com a menor média.
28 de Fevereiro de 2025 às 12h44

Renda média do brasileiro atinge R$ 2.069 em 2024, aponta IBGE

O rendimento domiciliar médio por pessoa no Brasil cresceu 9,3%, com o DF liderando e o Maranhão com a menor média.

O rendimento domiciliar médio por pessoa no Brasil alcançou R$ 2.069 em 2024, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (28). Este valor representa um crescimento de 9,3% em relação ao ano anterior, quando a média era de R$ 1.893.

O Distrito Federal se destaca como a região com a maior renda per capita, atingindo R$ 3.444 mensais. Em contrapartida, o Maranhão apresenta o pior desempenho, com apenas R$ 1.077 por morador, um valor que corresponde a pouco mais da metade da média nacional.

A renda domiciliar per capita é calculada pela soma de todos os rendimentos, incluindo salários e outras fontes de renda, dividida pelo total de moradores em cada unidade da Federação. Essa metodologia considera todos os habitantes, como pensionistas e empregados domésticos, proporcionando uma visão abrangente da distribuição de renda no país.

Os dados revelam que, embora a média nacional tenha crescido, as disparidades regionais permanecem acentuadas. O Maranhão, com seus R$ 1.077, ilustra as desigualdades econômicas que persistem entre as diferentes regiões do Brasil.

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Os rendimentos mensais por pessoa variam significativamente entre os estados. Além do Distrito Federal, outros estados com rendimentos elevados incluem São Paulo, com R$ 2.662, e Rio Grande do Sul, que atinge R$ 2.608. Por outro lado, estados como Alagoas (R$ 1.331) e Acre (R$ 1.271) também apresentam valores abaixo da média nacional.

A pesquisa do IBGE, realizada desde janeiro de 2012, acompanha as flutuações trimestrais da força de trabalho e outras informações relevantes para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do Brasil. A coleta de dados passou por desafios significativos durante a pandemia de Covid-19, mas a partir de 2022, o IBGE iniciou um processo de recuperação na taxa de aproveitamento das entrevistas, que se consolidou em 2023.

Para o cálculo do rendimento domiciliar per capita nos anos de 2020, 2021 e 2022, o IBGE adotou a quinta visita ao domicílio, em vez da primeira, devido às dificuldades impostas pela pandemia. Com a normalização da coleta de dados, a partir de 2023, o método padrão foi restabelecido.

Os dados detalhados por estado revelam a seguinte distribuição de renda:

  • Distrito Federal: R$ 3.444
  • São Paulo: R$ 2.662
  • Rio Grande do Sul: R$ 2.608
  • Santa Catarina: R$ 2.601
  • Rio de Janeiro: R$ 2.490
  • Paraná: R$ 2.482
  • Mato Grosso: R$ 2.276
  • Mato Grosso do Sul: R$ 2.169
  • Espírito Santo: R$ 2.111
  • Goiás: R$ 2.098
  • Minas Gerais: R$ 2.001
  • Tocantins: R$ 1.737
  • Rondônia: R$ 1.717
  • Rio Grande do Norte: R$ 1.616
  • Roraima: R$ 1.538
  • Amapá: R$ 1.514
  • Sergipe: R$ 1.473
  • Pernambuco: R$ 1.453
  • Paraíba: R$ 1.401
  • Bahia: R$ 1.366
  • Piauí: R$ 1.350
  • Pará: R$ 1.344
  • Alagoas: R$ 1.331
  • Acre: R$ 1.271
  • Ceará: R$ 1.225
  • Amazonas: R$ 1.238
  • Maranhão: R$ 1.077

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