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Taxa de desemprego no Brasil atinge 6,5% no trimestre encerrado em janeiro, diz IBGE
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística revela aumento de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior.
A taxa de desemprego no Brasil subiu para 6,5% no trimestre encerrado em janeiro de 2025, conforme divulgado nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este resultado representa um aumento de 0,3 ponto percentual em comparação ao trimestre anterior, que terminou em outubro de 2024, quando a taxa era de 6,2%.
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), aproximadamente 7,2 milhões de brasileiros estavam desempregados no período. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, a taxa de desocupação apresentou uma redução significativa, já que em janeiro de 2024, a taxa era de 7,6%.
Os dados do IBGE indicam que a taxa de desemprego de janeiro é a segunda variação positiva consecutiva, após a taxa ter atingido o menor nível da série histórica, 6,1%, no trimestre de setembro a novembro de 2024. A pesquisa é uma importante ferramenta para entender as dinâmicas do mercado de trabalho brasileiro.
Os analistas esperavam que a taxa de desemprego ficasse em torno de 6,6%, conforme a mediana das previsões coletadas. O resultado de 6,5% ficou ligeiramente abaixo dessas expectativas, mas representa um marco importante para o país, que vem buscando a recuperação econômica.
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O IBGE também destacou que a população ocupada no Brasil atingiu cerca de 103 milhões de pessoas, embora tenha registrado um pequeno recuo de 0,6% em relação ao trimestre anterior, o que equivale a uma perda de aproximadamente 641 mil postos de trabalho.
Além disso, a pesquisa revelou que a renda média real do trabalhador foi de R$ 3.343, apresentando um crescimento de 3,7% em comparação ao mesmo período do ano anterior. A massa de renda real habitual paga aos ocupados totalizou R$ 339,5 bilhões, mostrando um aumento de 6,2% em relação ao trimestre encerrado em janeiro de 2024.
O cenário atual do mercado de trabalho brasileiro é complexo, com a combinação de fatores que influenciam tanto a criação quanto a perda de empregos. A PNAD Contínua é essencial para a análise dessas tendências, pois coleta dados de 210 mil domicílios em 3.500 municípios, abrangendo tanto trabalhadores formais quanto informais.
O IBGE também observou que, ao longo do último ano, o Brasil criou aproximadamente 1,69 milhão de empregos formais, o que representa um aumento de 16,5% em comparação ao ano anterior. Esse crescimento é um sinal positivo para a recuperação do mercado de trabalho.
Com a taxa de desemprego em 6,5%, o Brasil continua a se esforçar para melhorar as condições de emprego e renda para sua população. O governo e as autoridades econômicas estão atentos às mudanças no cenário econômico e suas implicações para o futuro do trabalho no país.
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