
Polícia investiga a morte de bebê de oito meses na Taquara, Zona Oeste do Rio
Maria Luiza Cravo da Silva foi levada pela babá e chegou sem vida à UPA; hematomas levantam suspeitas de maus-tratos.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro está investigando a morte de Maria Luiza Cravo da Silva, uma bebê de apenas oito meses, que faleceu sob circunstâncias ainda não esclarecidas. O caso ocorreu na última sexta-feira (31), na Taquara, Zona Oeste da cidade.
A criança foi levada pela babá à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Taquara, onde chegou já sem vida, conforme informações divulgadas pela própria unidade de saúde. A causa da morte ainda não foi determinada, e os médicos que atenderam a menina encontraram hematomas em seu corpo, o que pode indicar lesões anteriores.
A 32ª Delegacia de Polícia (DP) da Taquara está à frente das investigações. Os pais de Maria Luiza, a cuidadora responsável e outras testemunhas já foram ouvidos pela equipe policial. A análise dos laudos periciais será crucial para elucidar as circunstâncias que levaram à morte da criança.
O advogado que representa os pais da menina informou que o laudo inicial sobre a morte não foi conclusivo. Até as 10h50 do dia seguinte ao ocorrido, o corpo de Maria Luiza ainda não havia sido liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) para sepultamento.


De acordo com relatos, a cuidadora mencionou que a bebê poderia ter sofrido uma broncoaspiração, possivelmente devido à ingestão de leite. No entanto, a presença de hematomas no corpo da criança levantou suspeitas de maus-tratos por parte da babá.
Tiffany Ferreira, tia de Maria Luiza, relatou que a criança já apresentava marcas no corpo desde quarta-feira anterior ao incidente. “Ela tinha marcas no rosto, na boquinha, e estava chorando muito. As marcas eram como se fossem beliscões no corpo dela”, afirmou Tiffany em entrevista.
As investigações seguem em andamento, e a polícia está empenhada em esclarecer todos os detalhes do caso. O relato da família e as evidências físicas encontradas no corpo da criança serão fundamentais para determinar a responsabilidade pela morte de Maria Luiza.
Enquanto isso, a comunidade local manifesta sua indignação e tristeza diante da tragédia, com muitos questionando as condições de segurança e cuidado a que as crianças estão expostas. O caso tem gerado uma série de reações nas redes sociais, onde usuários expressam solidariedade à família e exigem justiça.
A Polícia Civil não descarta nenhuma linha de investigação e está comprometida em apurar os fatos de forma rigorosa. A expectativa é que novas informações sejam divulgadas nos próximos dias, à medida que os laudos e depoimentos forem analisados.
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