Levantamento revela que 60% dos gestores demitiram jovens recém-formados por baixo desempenho.
02 de Fevereiro de 2025 às 14h53

Geração Z enfrenta demissões rápidas devido à falta de motivação e profissionalismo

Levantamento revela que 60% dos gestores demitiram jovens recém-formados por baixo desempenho.

Um estudo realizado pela plataforma Intelligent.com revelou que 60% dos gestores norte-americanos demitiram jovens recém-formados da Geração Z nos últimos meses. As demissões estão ligadas ao baixo desempenho e às dificuldades de adaptação ao ambiente de trabalho. A pesquisa ouviu cerca de mil líderes empresariais nos Estados Unidos, que indicaram que muitas empresas estão reconsiderando a contratação de novos graduados.

Entre as principais queixas dos empregadores estão a falta de motivação, profissionalismo e habilidades de comunicação. Além disso, foram relatados atrasos frequentes, vestimenta inadequada e dificuldades em lidar com a carga de trabalho como fatores que contribuíram para as demissões. Como consequência, um em cada seis chefes expressou hesitação em contratar recém-formados, enquanto um em cada sete considera evitá-los completamente neste ano.

Em resposta a esse cenário, algumas universidades estão adotando medidas para preparar melhor seus alunos para o mercado de trabalho. A Michigan State University, por exemplo, implementou treinamentos voltados ao desenvolvimento de habilidades interpessoais e à compreensão das expectativas do ambiente corporativo. Paralelamente, uma escola de ensino médio em Londres está experimentando jornadas diárias de 12 horas para simular a rotina profissional adulta.

Os líderes empresariais ressaltam que uma atitude positiva e a iniciativa podem ser diferenciais importantes para os jovens no mercado de trabalho. De acordo com especialistas, demonstrar proatividade, buscar feedback e se envolver em projetos fora da área imediata de atuação são comportamentos valorizados pelos empregadores. Alguns empresários afirmam que, para a Geração Z, uma postura otimista pode ser mais relevante do que um diploma universitário na conquista de boas oportunidades.

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Além disso, o estudo aponta que a falta de experiência prática durante a formação acadêmica tem sido um fator crítico. Muitos jovens ingressam no mercado de trabalho sem as habilidades necessárias para atender às demandas das empresas, o que agrava ainda mais a situação. A dificuldade em se adaptar a um ambiente corporativo dinâmico e exigente é uma preocupação crescente entre os empregadores.

As universidades, por sua vez, estão sendo pressionadas a revisar seus currículos e a incluir mais experiências práticas, como estágios e projetos em colaboração com empresas. Essa mudança visa preparar melhor os alunos para os desafios do mercado de trabalho e aumentar suas chances de empregabilidade.

Enquanto isso, os jovens da Geração Z estão se deparando com um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e exigente. A necessidade de se destacar em meio a um grande número de candidatos torna essencial que eles desenvolvam não apenas habilidades técnicas, mas também competências interpessoais que possam fazer a diferença em uma entrevista de emprego.

Com a crescente digitalização e a transformação dos ambientes de trabalho, a adaptação a novas tecnologias e a capacidade de trabalhar em equipe são habilidades que se tornaram indispensáveis. Portanto, é fundamental que os jovens se preparem adequadamente para atender às expectativas do mercado.

O futuro da Geração Z no mercado de trabalho dependerá não apenas de sua formação acadêmica, mas também de sua capacidade de se adaptar e se destacar em um cenário em constante mudança. A busca por um equilíbrio entre habilidades técnicas e interpessoais será crucial para o sucesso profissional desses jovens.

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