Alexander de Araújo Carvalho, de 46 anos, foi morto durante arrastão na manhã desta segunda-feira no Rio de Janeiro.
03 de Fevereiro de 2025 às 18h52

Polícia Civil investiga furto de celular de agente do Degase assassinado na Linha Amarela

Alexander de Araújo Carvalho, de 46 anos, foi morto durante arrastão na manhã desta segunda-feira no Rio de Janeiro.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro está em busca de um homem que foi flagrado furtando o celular de Alexander de Araújo Carvalho, um agente do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase), que foi assassinado durante um arrastão na Linha Amarela, na manhã desta segunda-feira (3). O aparelho estava no asfalto, ao lado do corpo da vítima, que foi baleado enquanto tentava escapar da situação de perigo.

O crime ocorreu por volta das 6h, quando um grupo de criminosos atacou motoristas na via. Alexander, que dirigia um Nissan March prata, percebeu a confusão e tentou fugir, mas foi atingido por disparos. Segundo informações, ele teria sido baleado 15 vezes, atingindo o tórax, pescoço e abdômen.

Um vídeo gravado por testemunhas mostra o momento em que o suspeito do furto, vestido com bermuda preta e camiseta branca, para sua moto azul ao lado do corpo de Alexander. Ele rapidamente se aproxima do celular, que estava no chão, e após pegar o aparelho, foge na moto.

As imagens do vídeo estão sendo analisadas pela Delegacia de Homicídios da Capital, que também investiga a morte do agente. A polícia busca identificar o autor do furto, que se aproveitou da tragédia para cometer o crime.

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O arrastão que resultou na morte de Alexander foi marcado por uma intensa troca de tiros. De acordo com relatos de testemunhas, os criminosos estavam divididos em dois veículos e renderam motoristas, incluindo um coronel da Força Aérea Brasileira (FAB). Os assaltantes conseguiram levar um Toyota RAV4 branco e um Renault Captur antes de fugirem em direção ao Complexo da Maré.

Após o ataque, agentes da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) de Manguinhos foram acionados. Ao chegarem ao local, ouviram relatos de testemunhas que presenciaram a abordagem e o confronto, que resultou na morte do agente. A sensação de insegurança na região aumentou, levando a população a exigir mais segurança nas vias.

A situação gerou uma onda de indignação entre os moradores, que clamam por medidas efetivas para combater a criminalidade e proteger os cidadãos. O caso de Alexander de Araújo Carvalho é mais um exemplo da violência que assola o Rio de Janeiro, onde arrastões e crimes violentos se tornaram comuns nas últimas décadas.

As investigações continuam, e a polícia pede que qualquer informação sobre o suspeito do furto ou sobre o arrastão seja comunicada às autoridades. A população é fundamental para auxiliar na resolução deste e de outros casos que afligem a segurança pública.

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