Ingrid Lorena Ceron Rincon foi sentenciada a dois anos de serviços comunitários após furto em museu de arte sacra.
30 de Janeiro de 2025 às 17h52

Colombiana é condenada por furto de rosário de ouro em Ouro Preto, MG

Ingrid Lorena Ceron Rincon foi sentenciada a dois anos de serviços comunitários após furto em museu de arte sacra.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) obteve a condenação de uma colombiana, identificada como Ingrid Lorena Ceron Rincon, pela participação no furto de um rosário beneditino do século XIX, ocorrido em novembro de 2023, na Basílica de Nossa Senhora do Pilar, em Ouro Preto, MG.

A condenação foi formalizada na última quinta-feira (30), com a pena de dois anos de reclusão em regime inicialmente aberto convertida em prestação de serviços à comunidade e pagamento de quatro salários mínimos.

O rosário, que faz parte do acervo do Museu de Arte Sacra da igreja, foi furtado em um crime que envolveu mais duas pessoas, uma das quais permanece foragida e a outra foi presa na Colômbia, com o auxílio da Interpol.

De acordo com as investigações, o papel de Ingrid na ação criminosa foi vigiar a movimentação na igreja enquanto os cúmplices destravavam o vidro que protegia o rosário e o retiravam do local. As câmeras de segurança registraram a ação, que durou mais de 40 minutos, e a quadrilha conseguiu realizar o furto sem acionar o alarme.

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As investigações revelaram que a condenada alugou o carro que trouxe o grupo de São Paulo para Ouro Preto e também a casa em Betim, onde permaneceram após o crime. Desde novembro do ano passado, Ingrid estava em prisão preventiva.

O MPMG informou que os três integrantes do grupo formavam uma associação criminosa estável, especializada em crimes contra o patrimônio em diversos estados do Brasil, com divisão de tarefas e repartição dos bens furtados.

O rosário, que possui elementos em ouro e madeira, continua desaparecido, e as autoridades ainda não têm informações seguras sobre seu paradeiro. O caso gerou repercussão devido ao valor histórico e cultural do objeto, que é considerado um patrimônio da Igreja do Pilar, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

As investigações continuam em busca de recuperar o objeto furtado e identificar outros possíveis envolvidos na ação criminosa. O MPMG destaca a importância da colaboração com as forças de segurança internacionais para a captura dos foragidos e a recuperação de bens culturais.

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