Dona de creche é presa após ser flagrada agredindo aluno em Osasco, SP
Marina Rodrigues de Lima, de 53 anos, foi detida em Ibiúna após mandado de prisão por maus-tratos a crianças na creche que dirige.
A Polícia Civil prendeu na tarde de sexta-feira, 14, Marina Rodrigues de Lima, de 53 anos, proprietária e diretora de uma creche em Osasco, na região metropolitana de São Paulo. Ela foi capturada na Rodovia Júlio Dal Fabbro, em Ibiúna, após um mandado de prisão expedido pela Justiça, relacionado a agressões a um aluno da Escola de Educação Infantil Alegria de Saber.
Marina foi localizada por policiais civis e, segundo a Secretaria da Segurança Pública, será apresentada em audiência de custódia antes de ser transferida para Osasco. O caso foi registrado na Delegacia de Ibiúna como captura de procurado.
A prisão da diretora ocorreu após a divulgação de um vídeo que mostra Marina agredindo um menino de dois anos. As imagens, capturadas por uma ex-funcionária da creche, mostram a mulher forçando a criança a beber de uma caneca e, em seguida, desferindo tapas em seu rosto.
O mandado de prisão foi emitido em 10 de fevereiro pela 3ª Vara Criminal de Osasco, com base em denúncias de maus-tratos, lesão corporal e tortura, conforme informações da Secretaria. A prefeitura de Osasco já havia cassado o alvará de funcionamento da creche após receber denúncias de maus-tratos.
O prefeito Gerson Pessoa (Podemos) comentou o caso, afirmando que está comprometido em oferecer suporte às famílias dos alunos da instituição. “Recebi uma comissão de pais e responsáveis e reforcei nosso compromisso de acolher as famílias”, disse o prefeito em vídeo publicado nas redes sociais.
A investigação sobre Marina Rodrigues de Lima está sendo conduzida pelo 8º Distrito Policial de Osasco. A polícia analisa imagens de câmeras de segurança e realiza a oitiva de testemunhas e funcionários da creche.
Os laudos dos exames de corpo de delito das crianças estão em análise, e a Secretaria da Segurança Pública informou que o caso não é isolado, com outras denúncias de agressões contra crianças de dois e três anos sendo investigadas.
Até o momento, a defesa de Marina não foi localizada para comentar sobre a situação. A prisão e as investigações seguem em andamento, com a polícia trabalhando para apurar todos os detalhes do caso.
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