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Homem é preso em Osasco após arrancar parte da língua da companheira
Na noite de domingo (9), um mecânico de 31 anos foi detido em flagrante após agredir sua parceira, também de 31 anos, em Osasco, SP.
Na noite de domingo, 9 de outubro, um homem de 31 anos foi preso em flagrante pela Guarda Civil Municipal (GCM) em Osasco, na Grande São Paulo, após ser acusado de morder e arrancar parte da língua de sua companheira, que também tem 31 anos. A gravidade da agressão foi evidenciada por uma foto da lesão, que circula nas redes sociais.
O casal mantinha um relacionamento amoroso há três anos, conforme informações da Polícia Civil. A vítima relatou que, além da mordida na língua, o homem a agrediu no antebraço, feriu-a com um garfo nas costelas, bateu sua cabeça contra a parede e a ameaçou de morte caso ela contasse sobre as agressões.
O agressor, que trabalha como mecânico, foi indiciado por lesão corporal, ameaça e descumprimento de medida protetiva no contexto de violência doméstica. A delegacia responsável pelo caso solicitou à Justiça a conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva, sem prazo para a soltura.
A GCM tomou conhecimento do caso após uma agente encontrar o casal em um hospital. A agente percebeu que a mulher estava com a boca sangrando enquanto o homem a acompanhava. Diante da situação, a GCM acionou mais agentes, que se dirigiram à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Conceição, onde a mulher estava sendo atendida.
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Em estado de choque e chorando, a vítima relatou aos guardas que o homem “mordeu a minha língua e puxou”, resultando na perda de um pedaço do órgão. O homem, por sua vez, alegou que a mulher teria “sofrido um surto e engolido a própria língua”, afirmando que o incidente ocorreu enquanto voltavam de um bar para a residência da vítima.
O caso foi inicialmente registrado no 5º Distrito Policial (DP) de Osasco, mas será investigado pelo 7º DP. A autoridade policial não acreditou na defesa do homem e o responsabilizou criminalmente pelas agressões.
Consta no boletim de ocorrência que o agressor já possuía medidas protetivas decretadas pela Justiça, que o impediam de se aproximar a menos de 300 metros da vítima. No entanto, ele descumpriu essas decisões judiciais.
A mulher permanece internada, sem previsão de alta, e não pôde comparecer à delegacia para prestar depoimento. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), após ser indiciado, o homem foi “recolhido à Cadeia Pública do município”.
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