São Paulo registra 34ºC e bate recorde de temperatura do verão nesta segunda
Capital paulista enfrenta onda de calor, com previsão de temperaturas acima de 33ºC durante a semana.
Na tarde desta segunda-feira (17), São Paulo atingiu a temperatura de 34ºC, a maior registrada até agora no ano e no verão 2024/2025. O dado foi confirmado pelo termômetro convencional do Mirante de Santana, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), às 15h.
Antes deste registro, a maior temperatura do ano havia sido de 33,9ºC, anotada em 22 de janeiro. A cidade está sob a influência de uma nova onda de calor que afeta o Sudeste do Brasil, resultando em dias com temperaturas elevadas.
Conforme as previsões do Inmet, a semana será marcada por calor intenso, com temperaturas superiores a 33ºC todos os dias. A previsão para os próximos dias é a seguinte:
- Terça-feira (18/2): mínima de 20ºC / máxima de 35ºC
- Quarta-feira (19/2): mínima de 21ºC / máxima de 33ºC
- Quinta-feira (20/2): mínima de 21ºC / máxima de 35ºC
- Sexta-feira (21/2): mínima de 20ºC / máxima de 33ºC
De acordo com a Climatempo, a temperatura pode chegar a 38ºC na terça-feira, acentuando ainda mais a sensação de calor.
Historicamente, o recorde de temperatura na capital paulista foi registrado em 2014, quando os termômetros marcaram 37,8ºC no dia 16 de outubro. A Defesa Civil do estado emitiu um alerta de altas temperaturas, válido de domingo (16) até a próxima quarta-feira (19).
A atuação de uma massa de ar quente deve intensificar a sensação de calor e abafamento em várias regiões do estado. As máximas esperadas incluem:
- 38ºC na região de Itapeva e Vale do Ribeira;
- 36ºC na Baixada Santista e nas regiões de São José dos Campos, Araçatuba, Marília e Presidente Prudente;
- 35ºC no Litoral Norte e nas regiões de Bauru e Araraquara;
- 34ºC nas regiões do Vale do Paraíba, Presidente Prudente, Barretos e Franca;
- 33ºC nas regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e Sorocaba.
Para lidar com as altas temperaturas, o cardiologista Marcelo Franken, do Hospital Albert Einstein, recomenda a busca por locais frescos e ventilados, além de manter a hidratação adequada e evitar a exposição ao sol entre 10h e 16h.
O calor extremo pode causar sérios impactos à saúde, especialmente em grupos vulneráveis, como crianças e idosos. A desidratação é um dos principais riscos, podendo levar a complicações como queda de pressão e problemas renais.
O cardiologista alerta que o estresse térmico pode resultar em taquicardia, aumentando a carga sobre o coração, o que é especialmente preocupante para pessoas com comorbidades e diabéticos, que têm maior dificuldade em regular a temperatura corporal.
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