Explosões em três ônibus em Bat Yam, Israel, são investigadas como atentado terrorista
A polícia israelense investiga explosões em ônibus vazios em Bat Yam, sem feridos, e intensifica operações em Cisjordânia.
Uma série de explosões em três ônibus estacionados ocorreu na cidade de Bat Yam, localizada ao sul de Tel Aviv, em Israel, nesta quinta-feira, 20 de fevereiro. As autoridades locais estão tratando o incidente como um possível atentado terrorista, embora não tenham registrado feridos até o momento.
De acordo com informações da polícia israelense, as explosões aconteceram em dois estacionamentos distintos. “Recebemos diversos relatos sobre explosões envolvendo ônibus em diferentes locais de Bat Yam”, informou a corporação em um comunicado oficial.
Além dos três ônibus que explodiram, outros dois veículos também estavam equipados com dispositivos explosivos, os quais foram desativados pelas equipes de segurança. O porta-voz da polícia, Haim Sargarof, confirmou que os explosivos encontrados eram idênticos e estavam equipados com temporizadores.
O prefeito de Bat Yam, Tzvika Brot, afirmou que foi um milagre que não houvesse feridos, uma vez que os ônibus estavam estacionados após o término de suas rotas. “As explosões ocorreram em um momento em que os ônibus estavam vazios”, destacou Brot.
Imagens divulgadas pela mídia local mostraram um dos ônibus completamente queimado, enquanto outro ainda estava em chamas. A ministra dos Transportes, Miri Regev, determinou a interrupção da circulação de ônibus e trens em todo o país para que verificações de segurança pudessem ser realizadas.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, está recebendo atualizações constantes de seu secretário militar e planeja realizar uma avaliação da situação de segurança em breve. O governo israelense, por meio do ministro da Defesa, Israel Katz, ordenou o aumento das operações militares na Cisjordânia, em resposta ao incidente.
Katz declarou que as Forças de Defesa de Israel (FDI) devem intensificar suas atividades para prevenir o terrorismo, especialmente nos campos de refugiados de Tulkarem e nas regiões adjacentes. “Estamos determinados a perseguir os responsáveis por esses atos e a destruir a infraestrutura terrorista”, afirmou.
Um grupo que se identifica como parte da ala militar do Hamas, as Brigadas Qassam, fez uma declaração no aplicativo Telegram, afirmando que “nunca esquecerão de se vingar por seus mártires enquanto a ocupação continuar em suas terras”.
Desde que o cessar-fogo com o Hamas em Gaza foi estabelecido em 19 de janeiro, Israel tem intensificado suas operações militares na Cisjordânia, visando supostos militantes palestinos. As autoridades estão agora em alerta máximo e pedem à população que evitem áreas suspeitas e permaneçam vigilantes.
O incidente em Bat Yam destaca a crescente tensão na região, onde a segurança tem sido uma preocupação constante devido a conflitos históricos e recentes entre israelenses e palestinos. As investigações continuam, e a polícia está em busca de possíveis suspeitos envolvidos nas explosões.
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