Criminoso foi baleado durante ação do Bope no Complexo do Lins; médica foi assassinada em dezembro passado.
21 de Fevereiro de 2025 às 17h11

Suspeito de envolvimento na morte de médica da Marinha é morto em operação policial no Rio

Criminoso foi baleado durante ação do Bope no Complexo do Lins; médica foi assassinada em dezembro passado.

Na manhã desta sexta-feira (21), um homem suspeito de estar envolvido na morte da capitã de Mar e Guerra da Marinha, Gisele Mendes de Souza e Mello, foi morto em um confronto com o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) no Complexo do Lins, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Identificado como Marcos Vinícius Vitória Nascimento, conhecido como “Poka”, o criminoso foi atingido durante a operação policial. Ele chegou a ser socorrido ao Hospital Municipal Salgado Filho, mas não resistiu aos ferimentos.

Poka era apontado como uma das principais lideranças do tráfico de drogas na Comunidade da Cachoeira e estava foragido da Justiça desde 2021. Além dele, outro suspeito, conhecido como “Boi”, foi preso durante a ação. Boi é considerado um dos principais roubadores de carga da região e também estava foragido.

A morte da médica Gisele Mello ocorreu em dezembro do ano passado, quando ela foi atingida por um tiro durante uma cerimônia no Hospital Naval Marcílio Dias. O disparo, que partiu de criminosos em uma comunidade próxima, atingiu a médica enquanto ela estava em serviço.

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De acordo com investigações, o tiro que causou a morte de Gisele foi disparado por bandidos que tinham como alvo um veículo blindado da Polícia Militar. A análise da trajetória do projétil confirmou essa informação.

Gisele Mendes de Souza e Mello, de 55 anos, era especialista em geriatria e atuava como superintendente de saúde no Hospital Naval Marcílio Dias, onde foi baleada. Ela ingressou na Marinha em 1995 e tinha um histórico de dedicação à profissão, sendo formada em medicina pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio).

A operação realizada pelo Bope teve como objetivo prender os responsáveis pela morte da médica e desarticular o tráfico de drogas na região. O confronto que resultou na morte de Poka foi uma resposta às ações criminosas que têm afetado a segurança pública na área.

As autoridades continuam investigando o caso e buscam informações que possam levar à prisão de outros envolvidos no assassinato da médica e em atividades criminosas na região.

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