
Homem é preso por planejar ataque ao STF e ameaçar ministros em Brasília
Suspeito, de 52 anos, tentou invadir o tribunal e proferiu ameaças a servidores e magistrados.
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu na última sexta-feira um homem de 52 anos, acusado de planejar um ataque ao Supremo Tribunal Federal (STF). A prisão ocorreu após o suspeito tentar invadir o prédio do tribunal, dois dias antes, e fazer diversas ameaças a ministros e servidores da Corte.
De acordo com a corporação, o homem, cuja identidade não foi revelada, resistiu à prisão e desacatou os policiais durante a abordagem. A tentativa de invasão ocorreu na quarta-feira, quando ele teria proferido ofensas e hostilizações direcionadas aos magistrados.
A investigação revelou que o suspeito possuía “diversos indícios de que planejava ações extremistas”. Durante a busca em sua residência, os policiais encontraram bilhetes que confirmavam suas intenções violentas, além de um artefato destinado à construção de uma bomba caseira.


Na casa do acusado, também foram apreendidos um casaco de uso exclusivo da Polícia Militar do DF, que estava sendo utilizado indevidamente, um aparelho celular e um computador. A PCDF informou que as investigações continuam em andamento para reunir mais informações que possam corroborar as ameaças feitas aos ministros do STF.
Em novembro do ano passado, um ataque semelhante ocorreu quando um homem, identificado como Francisco Wanderley Luiz, lançou bombas em direção ao STF, resultando em sua morte. O incidente gerou grande repercussão e levantou preocupações sobre a segurança do tribunal.
As autoridades reforçam a importância de manter a segurança nas instituições e alertam para a gravidade de ameaças a figuras públicas e servidores do Estado. A PCDF permanece vigilante e comprometida em investigar e prevenir ações que possam comprometer a ordem pública e a integridade das instituições.
O STF, como um dos pilares da democracia brasileira, continua a ser alvo de ameaças, e as forças de segurança estão em alerta para garantir a proteção dos seus membros e do funcionamento da Justiça no país.
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