
Netanyahu defende liberdade de saída para habitantes de Gaza em discurso no Parlamento
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que é hora de permitir que os cidadãos de Gaza tenham liberdade para sair do enclave.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou nesta segunda-feira (3) que chegou o momento de oferecer aos cidadãos de Gaza a "liberdade para ir embora". Durante um discurso no Parlamento israelense, Netanyahu elogiou o plano do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que propõe a remoção forçada dos habitantes do território, classificando-o como "visionário e inovador".
“O presidente Trump apresentou um plano visionário e inovador para a liberdade de migração de Gaza, e acredito que é uma visão que poderia ser apoiada”, afirmou Netanyahu, enfatizando a necessidade de proporcionar uma oportunidade real aos moradores da região.
O primeiro-ministro argumentou que muitos cidadãos de Gaza, especialmente os mais abastados, já deixaram o enclave através de subornos, e reiterou que é hora de dar a todos a liberdade de escolha. “Devemos apoiar essa iniciativa. Apoiamos totalmente”, disse.


No mesmo discurso, Netanyahu abordou a possibilidade de retomar os combates, caso as negociações com o Hamas não avancem. Ele negou que as forças israelenses tenham violado o cessar-fogo e reafirmou o direito de Israel de abandonar as conversações e retomar as hostilidades após o 42º dia, se necessário.
“Estamos nos preparando para as próximas fases do conflito em diferentes frentes. Não vamos parar até atingirmos todos os objetivos da vitória”, destacou o líder israelense, que também alertou sobre possíveis retaliações ao Hamas caso os reféns israelenses não sejam libertados.
Netanyahu expressou condolências à família de um homem assassinado em um ataque com faca em Haifa, que foi classificado como um ato terrorista. “Minha esposa Sarah e eu enviamos nossas mais profundas condolências à família da vítima desse chocante ataque terrorista e desejamos pronta recuperação aos feridos”, declarou.
O ataque resultou na morte de um homem de 65 anos e deixou outras quatro pessoas feridas. O agressor foi abatido pela polícia israelense no local.
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