Competição será realizada nos Estados Unidos entre 14 de junho e 13 de julho, com 32 equipes participantes.
05 de Março de 2025 às 21h38

Fifa anuncia premiação de US$ 1 bilhão para o Super Mundial de Clubes 2025

Competição será realizada nos Estados Unidos entre 14 de junho e 13 de julho, com 32 equipes participantes.

A Fifa confirmou que o Super Mundial de Clubes, programado para ocorrer entre 14 de junho e 13 de julho de 2025 nos Estados Unidos, terá uma premiação total de US$ 1 bilhão (aproximadamente R$ 5,8 bilhões na cotação atual). Essa quantia será distribuída entre as 32 equipes participantes, incluindo clubes brasileiros como Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras.

Durante meses, houve incertezas sobre os detalhes financeiros da competição, que será realizada a cada quatro anos. Recentemente, a Fifa firmou contratos com diversos patrocinadores, garantindo a viabilidade econômica do torneio.

A plataforma britânica DAZN foi escolhida como a emissora exclusiva do evento, enquanto acordos de patrocínio foram estabelecidos com grandes marcas como Coca-Cola, Bank of America, a fabricante de eletrônicos Hisense e a cervejaria AB InBev.

Para efeito de comparação, a premiação total da Copa do Mundo do Catar, realizada em 2022, foi de US$ 440 milhões (cerca de R$ 2,5 bilhões). No âmbito do futebol de clubes, a Liga dos Campeões da Europa, em seu novo formato com 36 participantes, oferece uma premiação de 2,4 bilhões de euros (aproximadamente R$ 14,5 bilhões), mas se estende por vários meses, de setembro a maio.

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Além do montante de US$ 1 bilhão que será dividido entre os clubes participantes, a Fifa implementará um mecanismo de solidariedade, que destinará parte das receitas da competição a outros clubes ao redor do mundo, conforme informações de fontes próximas à entidade.

A realização do Mundial de Clubes ocorre em um contexto de crescente oposição contra o número elevado de jogos na temporada de futebol. O sindicato mundial de jogadores, FIFPro, juntamente com a Associação Europeia de Ligas, apresentou uma denúncia à Comissão Europeia, acusando a Fifa de abusar de sua posição dominante na elaboração do calendário do futebol.

Jogadores de destaque, como Rodri, vencedor do prêmio Bola de Ouro, o zagueiro holandês Virgil Van Dijk e o francês Aurélien Tchouaméni, manifestaram preocupações e até consideraram a possibilidade de uma greve para protestar contra o calendário apertado, que foi ainda mais sobrecarregado com a ampliação da Champions League e a introdução do Mundial de Clubes.

O presidente da Fifa, Gianni Infantino, conta com o apoio de importantes clubes, especialmente pela influência da Associação de Clubes Europeus (ECA), liderada por Nasser Al Khelaifi, presidente do Paris Saint-Germain.

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