
IBC-Br registra alta de 0,9% em janeiro, superando expectativas do mercado
Índice de Atividade Econômica do Banco Central ficou acima da previsão de 0,22% para o mês.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que serve como um indicador preliminar do Produto Interno Bruto (PIB), apresentou uma alta de 0,9% em janeiro, em comparação ao mês anterior. A informação foi divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira, dia 17.
A expectativa do mercado, conforme pesquisa realizada pela Reuters, era de que o índice apresentasse um crescimento mais modesto, de apenas 0,22%.
O IBC-Br é calculado com base em proxies que representam os índices de volume da produção nos setores da agropecuária, indústria e serviços, além de considerar o volume de impostos sobre a produção.
Em comparação com o mesmo mês do ano anterior, janeiro de 2024, o índice sem ajuste sazonal mostrou um crescimento de 3,6%. No acumulado dos últimos 12 meses, o crescimento foi de 3,8%.
Esses dados são relevantes, uma vez que o IBC-Br auxilia o Banco Central em suas decisões sobre a Selic, a taxa básica de juros. O índice reflete a atividade econômica em diferentes setores, sendo uma ferramenta importante para o monitoramento da economia brasileira.


O resultado de janeiro também é significativo, pois representa uma recuperação em relação à queda de 0,6% registrada em dezembro do ano passado, conforme a série com ajuste sazonal.
Enquanto o IBC-Br é um indicador antecipado, o PIB, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é considerado o principal parâmetro para medir o desempenho econômico do país, refletindo a soma de todos os bens e serviços produzidos em um determinado período.
Os dados do PIB de 2024, segundo o IBGE, indicaram um crescimento de 3,4% em relação a 2023, reforçando a tendência de recuperação econômica.
O Banco Central, ao divulgar esses dados, reafirma a importância do acompanhamento constante da atividade econômica para a formulação de políticas monetárias adequadas.
Com a alta registrada em janeiro, o mercado ficará atento às próximas divulgações e às possíveis repercussões nas decisões de política econômica do país.
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