
Confronto em Guarulhos resulta na morte de quatro suspeitos de roubo
Quatro homens morreram em tiroteio com a PM em Guarulhos; moradores protestam incendiando ônibus
Na noite da última terça-feira (18), quatro homens suspeitos de envolvimento em roubos a residências foram mortos durante um confronto com a Polícia Militar (PM) no bairro Taboão, em Guarulhos, na Grande São Paulo. O incidente gerou revolta entre os moradores, que protestaram incendiando um ônibus da EMTU na mesma localidade.
De acordo com informações da PM, os agentes realizavam patrulhamento na região quando avistaram um veículo suspeito. Ao tentarem abordar o carro, os policiais se depararam com os homens armados, o que resultou em uma troca de tiros.
Três dos suspeitos foram mortos no local, enquanto um quarto foi socorrido e levado ao Hospital Geral de Guarulhos, onde não resistiu aos ferimentos. Os homens tinham idades de 18, 20 e 27 anos, e todos possuíam antecedentes criminais.
A PM informou que o veículo utilizado pelo grupo estava vinculado a uma quadrilha especializada em roubos a casas e que teria sido o mesmo usado em um assalto na Vila Prudente, na zona leste da capital, na semana anterior.


Após a ocorrência, moradores da área expressaram sua indignação em relação às mortes, colocando fogo em um ônibus que fazia a linha 552, que se dirigia ao Parque Santos Dumont. O incêndio ocorreu na Rua Jamil João Zarif, onde o tiroteio teve início.
Imagens gravadas por testemunhas mostraram o momento do confronto, com dois homens caídos no chão enquanto os policiais inspecionavam o veículo. A situação gerou um clima de tensão na comunidade, que se mobilizou em resposta à ação policial.
A Polícia Civil está investigando o caso, que foi registrado no 7º Distrito Policial de Guarulhos. Durante a abordagem, foram apreendidas três armas de fogo e munições dentro do carro dos suspeitos.
O incidente levanta preocupações sobre a segurança pública na região e a relação entre a população e as forças de segurança, especialmente em um contexto onde a violência tem sido uma constante preocupação nas grandes cidades brasileiras.
As autoridades locais continuam a apurar os detalhes do ocorrido, enquanto a comunidade aguarda respostas sobre a ação da polícia e suas consequências.
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