Homem de 54 anos foi detido após ser considerado foragido por quase seis anos.
25 de Março de 2025 às 14h33

Eduardo Alves Coutinho, condenado por feminicídio, é preso no Rio de Janeiro

Homem de 54 anos foi detido após ser considerado foragido por quase seis anos.

Eduardo Alves Coutinho, de 54 anos, foi preso na manhã desta terça-feira (25) por agentes da 12ª DP (Copacabana), no Centro do Rio de Janeiro. Ele era considerado foragido desde 2019, após ser condenado a 19 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado, referente ao assassinato de sua ex-companheira, Genilda de Souza Alvadia, em setembro de 2012.

O crime ocorreu na casa da vítima, localizada no bairro Centenário, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Genilda, que na época tinha 46 anos, foi atacada por Eduardo com uma faca de grande porte, sofrendo 12 facadas nas costas enquanto estava no quintal da residência. A brutalidade do ato chocou a comunidade local.

Eduardo foi preso em flagrante logo após o crime, mas recebeu o direito de responder ao processo em liberdade após nove dias. Em 2015, ele foi condenado a cumprir pena em regime fechado, mas recorreu da decisão e permaneceu em liberdade até que, em 2019, a Justiça negou seu recurso e decretou sua prisão preventiva.

- CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE -

O juiz da 4ª Vara Criminal de Duque de Caxias, ao proferir a sentença, destacou a “covardia” e “brutalidade” do crime, ressaltando que Genilda não teve chance de se defender. A mulher deixou um filho, que na época do crime tinha apenas 14 anos.

A prisão de Eduardo ocorreu em um momento em que as autoridades estão intensificando as operações para capturar foragidos da Justiça, especialmente aqueles envolvidos em crimes de violência contra a mulher. A equipe da 12ª DP, que localizou o homem, tem se dedicado a investigar casos de feminicídio e outros crimes relacionados.

A detenção de Eduardo Alves Coutinho é um passo importante na luta contra a impunidade em casos de violência doméstica, que continua a ser um problema sério no Brasil. As estatísticas mostram um aumento alarmante nos casos de feminicídio, levando a sociedade a exigir mais ações efetivas das autoridades.

Após sua prisão, Eduardo será encaminhado ao sistema penitenciário, onde cumprirá a pena imposta pela Justiça. A expectativa é que sua detenção sirva como um alerta para outros casos semelhantes e que a Justiça continue a agir com rigor em situações de violência contra a mulher.

Veja também:

Tópicos: