Rayene Carla Reis Lima, foragida desde dezembro, foi detida na Linha Amarela após investigações da Polícia Civil.
29 de Março de 2025 às 12h53

Líder de quadrilha de golpes com falsas garotas de programa é presa no Rio de Janeiro

Rayene Carla Reis Lima, foragida desde dezembro, foi detida na Linha Amarela após investigações da Polícia Civil.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, na tarde desta sexta-feira (28), Rayene Carla Reis Lima, apontada como a líder de uma quadrilha que aplicava golpes com falsas ofertas de garotas de programa. A prisão ocorreu na Linha Amarela, nas proximidades da entrada da comunidade Vila do Pinheiro, no Complexo da Maré, na zona Norte da cidade.

Rayene estava foragida desde dezembro de 2024 e é acusada de extorquir mais de 30 vítimas por meio de práticas ilegais. Segundo as investigações, a criminosa se apresentava nas redes sociais como criadora de conteúdo e especialista em maquiagem, ostentando uma vida de luxo, com viagens e bens de alto valor.

O golpe operado por Rayene consistia na oferta fictícia de serviços de garotas de programa, seguido de ameaças aos alvos. Para intimidar as vítimas, a quadrilha utilizava imagens de policiais militares, simulando um suposto envolvimento das forças de segurança na cobrança de dívidas inexistentes.

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A prisão de Rayene é um desdobramento de uma investigação que já havia resultado na captura de dois de seus familiares, Ryan Carlos Reis Lima e Sarah Santos Borges, que também são apontados como integrantes da organização criminosa. Durante a abordagem, a foragida não ofereceu resistência e foi levada à 17ª DP (São Cristóvão) para os procedimentos legais.

As autoridades seguem investigando o caso para identificar outras possíveis vítimas e eventuais comparsas que ainda possam estar em liberdade. A atuação da Polícia Civil tem sido intensa na repressão a esse tipo de crime, que causa grande impacto na segurança e na confiança da população.

Além disso, a prisão de Rayene destaca a importância de denúncias por parte da sociedade, que podem auxiliar nas investigações e na desarticulação de quadrilhas que atuam de forma semelhante. A Polícia Civil reforça que a colaboração da população é essencial para a efetividade das ações de combate ao crime organizado.

A expectativa é que, com a prisão de Rayene, novas informações possam surgir, contribuindo para a elucidação de outros casos relacionados a golpes semelhantes. A polícia continua a monitorar as atividades de grupos criminosos que exploram a vulnerabilidade das pessoas, principalmente em um contexto onde a segurança pública é uma preocupação constante.

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