Cardeais brasileiros se preparam para o conclave após a morte de Francisco

A morte do Papa Francisco, ocorrida recentemente, abre caminho para a realização do conclave, um processo crucial onde os cardeais da Igreja Católica se reúnem para eleger um novo pontífice. O Brasil, que já teve Francisco como o primeiro papa sul-americano, agora conta com oito cardeais aptos a participar dessa importante decisão.

O conclave é convocado sempre que a sede papal se torna vacante, seja pela morte ou renúncia do papa. Neste caso, a expectativa é que o processo de escolha do novo líder da Igreja Católica comece em até 20 dias após a morte de Francisco.

Entre os cardeais brasileiros que poderão votar estão:

• Dom Odilo Scherer – Arcebispo de São Paulo, nomeado cardeal em 2007, é uma figura influente e com vasta experiência pastoral.
• Dom Orani João Tempesta – Arcebispo do Rio de Janeiro desde 2009, foi criado cardeal em 2014 e é conhecido por seu trabalho em grandes celebrações religiosas.
• Dom Paulo Cezar Costa – Arcebispo de Brasília, nomeado cardeal em 2022, é ativo nas questões sociais e religiosas do Brasil.
• Dom Leonardo Ulrich Steiner – Arcebispo de Manaus, cardeal desde 2022, é reconhecido por sua atuação em questões ambientais e sociais na Amazônia.
• Dom Sergio da Rocha – Arcebispo de Salvador, cardeal desde 2016, tem um histórico de defesa dos pobres e marginalizados.
• Dom Jaime Spengler – Arcebispo de Porto Alegre, cardeal desde 2016, é presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
• Dom Raymundo Damasceno Assis – Emérito da Arquidiocese de Aparecida, cardeal desde 2010, é uma referência no episcopado brasileiro.
• Dom João Braz de Aviz – Emérito de Brasília, cardeal desde 2001, tem se destacado no trabalho com vocações religiosas.

As regras da Igreja estipulam que apenas cardeais com menos de 80 anos podem votar. Assim, todos os cardeais brasileiros, exceto Dom Raymundo Damasceno, que tem 87 anos, estão aptos a participar do conclave.

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O conclave é um processo secreto e, durante sua realização, os cardeais se isolam no Vaticano para deliberar sobre a escolha do novo papa. O procedimento exige que um candidato obtenha dois terços dos votos para ser eleito. Caso não haja consenso, as opções são reduzidas até que se chegue a um acordo.

Após a conclusão da votação, a fumaça branca que sai da chaminé da Capela Sistina sinaliza a escolha do novo pontífice. Este momento é aguardado com grande expectativa por católicos em todo o mundo.

Com a morte de Francisco, a Igreja Católica enfrenta um momento de transição e reflexão sobre seu futuro, e a escolha do novo papa será um passo fundamental para definir os rumos da instituição nos próximos anos.