
Dia do Cliente: estratégias para fidelizar no mercado pet
No setor pet, preço não basta. Personalização, empatia e comunidade são as chaves para conquistar tutores e transformar clientes em defensores.
No Dia do Cliente, o setor pet brasileiro volta os olhos para um desafio que vai além do preço ou da conveniência: transformar cada atendimento em um vínculo duradouro. Num mercado que cresce acima de 10% ao ano, impulsionado pela humanização dos animais de estimação, pet shops, passeadores e serviços de banho e tosa disputam a atenção de tutores cada vez mais exigentes. E a chave para conquistar espaço está em algo simples, mas poderoso: tratar o animal como parte da família e o tutor como parceiro.
O poder da personalização
Na rotina de quem trabalha com pets, detalhes fazem diferença. Saber o nome do cachorro, lembrar das preferências do tutor, registrar hábitos e até compartilhar fotos após um banho são práticas que constroem confiança. “Clientes que se sentem reconhecidos voltam até 30% mais vezes”, apontam levantamentos do setor. Criar fichas de acompanhamento, usar aplicativos de cadastro e adaptar serviços ao perfil de cada animal são passos básicos para oferecer experiências únicas e memoráveis.
Atendimento que gera confiança
Um bom serviço começa com o cuidado técnico — produtos adequados, técnicas gentis, respeito ao bem-estar animal. Mas fidelização só acontece quando o tutor também se sente acolhido. Espaços confortáveis, comunicação transparente e atualizações constantes sobre o pet são recursos que reduzem a ansiedade e transformam transações em histórias compartilháveis. A empatia, nesse caso, tem valor equivalente ao banho perfeito ou à tosa impecável.
Comunidade e engajamento
Negócios que conseguem ir além da prestação de serviço e criar comunidade estabelecem um diferencial competitivo. Workshops sobre cuidados, grupos de troca de experiências entre tutores e parcerias com veterinários ou ONGs de adoção reforçam vínculos emocionais e posicionam a marca como referência de confiança. Nas redes sociais, esse movimento ganha eco: sete em cada dez tutores compartilham experiências positivas quando percebem conexão genuína.
Fidelização no dia a dia
Manter o relacionamento vivo após a saída do cliente é outro pilar. Follow-ups personalizados, programas de assinatura de ração, selos de recompensas ou até diários com observações sobre o comportamento do animal são estratégias simples que geram alto impacto. Casos como o de um banho e tosa em Belo Horizonte, que criou um “diário do pet” com desenhos e anotações, mostram que a criatividade pode elevar a retenção em patamares muito acima da média.
Tecnologia como aliada
Ferramentas digitais ampliam a eficiência sem substituir o toque humano. Do WhatsApp Business, usado para enviar lembretes e atualizações, a aplicativos com GPS para passeios monitorados, a tecnologia serve como elo entre negócio e cliente. O importante é que cada inovação esteja a serviço da confiança e do bem-estar animal, não da automatização fria.
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