Karyny Virgino Silva foi detida após afirmar que havia um explosivo em sua mala; operação do aeroporto não foi afetada
27 de Outubro de 2025 às 14h27

Bancária é presa por falsa ameaça de bomba no Aeroporto de Brasília

Karyny Virgino Silva foi detida após afirmar que havia um explosivo em sua mala; operação do aeroporto não foi afetada

Uma mulher foi presa no Aeroporto Internacional de Brasília no último domingo (26) após afirmar que havia uma bomba em sua mala. A detenção ocorreu durante o processo de check-in, quando Karyny Virgino Silva, servidora do Banco do Brasil, fez a declaração que levou a uma rápida ação da Polícia Federal.

Karyny, que pretendia embarcar em um voo para Confins, Minas Gerais, estava despachando sua bagagem no guichê da companhia aérea Azul quando, ao ser questionada sobre o conteúdo da mala, teria brincado dizendo que só havia uma bomba. O atendente interpretou a frase como uma ameaça real e imediatamente acionou os agentes da PF.

Os policiais realizaram uma inspeção minuciosa na bagagem de Karyny e também revistaram uma amiga que a acompanhava, mas nenhum artefato explosivo foi encontrado. A mulher foi presa em flagrante e levada para a Superintendência da Polícia Federal em Brasília.

Em nota, a Azul Linhas Aéreas informou que “medidas como essas são necessárias para garantir a segurança de suas operações, valor primordial para a companhia”. O Banco do Brasil, onde Karyny trabalha como bancária, não se manifestou sobre o incidente.

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Após a prisão, a defesa de Karyny protocolou um pedido de liberdade provisória, alegando que a mulher não possui antecedentes criminais e possui residência fixa. No entanto, até a manhã de segunda-feira (27), o pedido ainda não havia sido aceito.

A juíza federal Pollyanna Kelly Maciel Medeiros Martins Alves, responsável pelo caso, afirmou que a situação não é de competência da Justiça Federal, pois os fatos não configuram um crime cometido a bordo de uma aeronave ou em detrimento de bens da União.

O crime pelo qual Karyny foi autuada, atentado contra a segurança de transporte aéreo, prevê pena de reclusão de dois a cinco anos. A servidora deve passar por audiência de custódia ainda nesta segunda-feira.

Apesar da ameaça, o funcionamento do Aeroporto Internacional de Brasília não foi prejudicado. Todos os voos programados continuaram operando normalmente durante o dia.

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