Polícia Civil do Rio devolve 1,6 mil celulares roubados na próxima terça-feira
Vítimas estão sendo contatadas por ligações e mensagens via WhatsApp para retirar os aparelhos.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro realizará na próxima terça-feira (18) a devolução de 1,6 mil celulares que foram roubados ou furtados. Os aparelhos foram recuperados durante a Operação Rastreio, uma ação que visa combater a criminalidade relacionada a roubos, furtos e receptação de dispositivos móveis.
Os proprietários legítimos dos celulares estão sendo contatados por meio de ligações e mensagens via WhatsApp, utilizando os números oficiais das delegacias. As vítimas devem comparecer aos locais de entrega previamente informados para receber seus aparelhos de volta.
Desde o início da operação, em maio, mais de 10 mil celulares foram recuperados, e cerca de 2,8 mil já foram devolvidos aos seus donos. Além disso, a ação resultou na prisão de mais de 700 criminosos, incluindo aqueles envolvidos em roubos e receptação de aparelhos.
A devolução programada para a próxima semana será a maior já realizada pela Polícia Civil na história do estado. A maior entrega anterior ocorreu em julho, quando 1,4 mil celulares foram restituídos aos proprietários, em um evento que atraiu grande público ao auditório da Cidade da Polícia.
Durante a Operação Rastreio, a corporação também intensificou as fiscalizações em estabelecimentos comerciais, resultando na interdição de oito locais que atuavam de forma irregular. A operação segue em andamento, com investigações contínuas e novas ações planejadas para o combate à criminalidade.
Os dados de criminalidade relacionados a aparelhos celulares no estado revelam um aumento significativo. Entre janeiro e setembro deste ano, foram registrados 19.780 roubos de celulares, um crescimento de 26% em relação ao mesmo período do ano passado, que teve 15,7 mil ocorrências. Os furtos também aumentaram, com 34.456 casos registrados nos primeiros nove meses de 2025, representando uma alta de 22% em comparação aos 28,1 mil do ano anterior.
A Polícia Civil orienta a população a adquirir aparelhos apenas em locais de confiança e a exigir nota fiscal, além de desconfiar de preços muito abaixo do mercado, como forma de evitar a compra de produtos de origem ilícita.
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