O Federal Reserve sinaliza que a redução das taxas de juros será feita de forma gradual, visando equilibrar a inflação e o emprego.
26 de Novembro de 2024 às 19h47

Federal Reserve prevê redução gradual das taxas de juros em meio a sinais positivos da economia

O Federal Reserve sinaliza que a redução das taxas de juros será feita de forma gradual, visando equilibrar a inflação e o emprego.

A redução das taxas de juros do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, será realizada de maneira gradual, conforme afirmaram os responsáveis pela instituição. Este movimento ocorre em um contexto em que os riscos estão mais equilibrados entre a inflação e o mercado de trabalho.

O Fed tem como meta manter a inflação em torno de 2% e garantir um mercado de trabalho que se aproxime do pleno emprego. Atualmente, a inflação está se aproximando desse patamar, enquanto a taxa de desemprego permanece em cerca de 4%, indicando um mercado de trabalho robusto.

A economia dos EUA continua a mostrar uma tendência positiva, o que levou o Fed a considerar a possibilidade de "avançar gradualmente para um índice neutro". Essa informação foi extraída das atas do Comitê de Política Monetária do Fed (FOMC), publicadas recentemente.

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De acordo com a teoria econômica, uma taxa de juros neutra é aquela que não exerce efeito nem restritivo nem expansivo sobre a economia. Recentemente, o Fed reduziu suas taxas em 25 pontos base, estabelecendo uma faixa entre 4,50% e 4,25%, após um corte anterior de 50 pontos base em setembro.

As taxas de juros haviam aumentado anteriormente, alcançando entre 5,25% e 5,50%, e permaneceram nesse nível por mais de um ano, em resposta à inflação persistente e a uma taxa de desemprego historicamente baixa.

Atualmente, a Reserva Federal observa que o produto interno bruto (PIB) "se expandiu de forma sólida até o momento", e as condições econômicas devem continuar favoráveis. Apesar de ainda existirem algumas pressões inflacionárias subjacentes, os dados, segundo as atas, permanecem consistentes com a expectativa de um retorno sustentável da inflação para 2%. No entanto, esse processo pode levar mais tempo do que o inicialmente previsto.

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