Nego Di pode enfrentar nova prisão após postagem de advogadas; entenda o caso
Ministério Público do Rio Grande do Sul investiga se ex-BBB violou regras do STJ com publicação
Nego Di, cujo nome verdadeiro é Dilson Alves da Silva Neto, pode ter sua liberdade provisória revogada após uma postagem realizada por suas advogadas nas redes sociais. O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) está avaliando a situação, uma vez que, por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o influenciador não deveria manter contato com mídias digitais.
O ex-participante do Big Brother Brasil foi liberado no último dia 27 de novembro, após quatro meses detido, sob a condição de não utilizar redes sociais. No entanto, uma foto postada por suas defensoras, Tatiana Vizzotto Borsa e Camila Kersch Rodrigues, que mostrava Nego Di sorrindo, gerou preocupação nas autoridades.
Embora a publicação tenha sido rapidamente deletada, o MPRS ressaltou que todas as informações relacionadas a possíveis violações das restrições impostas ao humorista serão analisadas. Em um comunicado, o órgão afirmou: “Todas as informações e notícias sobre possível violação serão analisadas para que o MPRS tome as medidas cabíveis”.
A defesa de Nego Di não se manifestou sobre a situação, mantendo-se em silêncio diante das recentes alegações. A advogada Tatiana Borsa havia afirmado anteriormente que a postagem não representava um problema, uma vez que não havia sido realizada no perfil do ex-BBB, mas sim no de suas advogadas.
“As fotos estão no meu perfil. Por isso, não vemos problema”, disse Borsa em entrevista a uma coluna de jornal. No entanto, para evitar interpretações desfavoráveis, todas as imagens que envolvem Nego Di foram removidas das redes sociais de terceiros.
O caso de Nego Di remonta a uma investigação sobre fraudes relacionadas a uma rifa virtual, onde o humorista é acusado de estelionato, lavagem de dinheiro e uso de documento falso. De acordo com a denúncia, ele e seu sócio, Anderson Boneti, teriam causado prejuízos a mais de 370 pessoas, com um total estimado de R$ 5 milhões em vendas não entregues.
As condições de sua liberdade incluem a obrigação de comparecer periodicamente em juízo e a proibição de mudar de endereço sem autorização judicial, além da restrição ao uso de redes sociais. A situação do ex-BBB permanece delicada, e a decisão do MPRS poderá determinar seu futuro próximo.
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