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Confusão envolvendo mascote do Criciúma e jogadores do Corinthians marca jogo
Tumulto durante o intervalo da partida no Heriberto Hülse atrasou reinício do segundo tempo em 22 minutos.
O intervalo da partida entre Criciúma e Corinthians, realizada no último sábado no Estádio Heriberto Hülse, foi marcado por uma cena inusitada que envolveu torcedores, policiais, jogadores e até o mascote do time catarinense. A confusão começou com uma briga entre torcedores corintianos no setor visitante, que exigiu a intervenção da Polícia Militar.
Após a briga inicial, a situação escalou quando os policiais começaram a agir de forma enérgica, utilizando cassetetes para conter os ânimos. Jogadores do Corinthians que estavam no banco de reservas se aproximaram para tentar apaziguar a situação, pedindo aos policiais que interrompessem a agressão aos torcedores.
No entanto, o que deveria ser uma contenção pacífica se transformou em um novo tumulto quando o mascote do Criciúma, conhecido como Tigre, decidiu provocar os atletas do Corinthians. Ele se deitou no gramado e fez gestos provocativos, o que gerou a indignação de alguns jogadores, como o goleiro Matheus Donelli e o volante Charles, que não hesitaram em confrontá-lo.
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As provocações do mascote não passaram despercebidas, e a situação rapidamente se tornou caótica. O árbitro Anderson Daronco, diante do descontrole, foi obrigado a expulsar o mascote, um gandula e até um fotógrafo da equipe catarinense que estava presente. Essa ação foi necessária para tentar restaurar a ordem no campo.
O reinício do segundo tempo, que estava previsto para ocorrer logo após o intervalo, foi atrasado em 22 minutos devido a essa confusão. A situação evidenciou a tensão entre os times e suas torcidas, além de gerar críticas ao comportamento dos envolvidos, tanto da torcida quanto dos jogadores.
Após a partida, que terminou com a vitória do Criciúma, a repercussão do incidente promete trazer desdobramentos, incluindo possíveis sanções disciplinares para o clube e seus representantes. O episódio não apenas manchou a partida, mas também levantou questões sobre a necessidade de uma melhor gestão de segurança em eventos esportivos.
Os clubes agora aguardam a análise da situação por parte das autoridades competentes, que devem avaliar os acontecimentos e decidir sobre possíveis punições. A confusão no Heriberto Hülse fica marcada como mais um capítulo na história conturbada do futebol brasileiro.
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