Confusão em velório revela erro de hospital sobre morte de paciente em SP
Uma confusão de nomes entre duas pacientes da Santa Casa de Ribeirão Preto gerou um velório equivocado e um susto para a família.
No último domingo, 1º de outubro, um trágico mal-entendido envolvendo duas idosas com o mesmo primeiro nome, Neide, mas sobrenomes diferentes, resultou em um velório equivocado em Cravinhos, interior de São Paulo. A situação gerou grande confusão e alívio, uma vez que uma das pacientes estava viva e internada na Santa Casa de Misericórdia de Ribeirão Preto.
A idosa Neide Basso de Oliveira, de 81 anos, faleceu no sábado, 30 de setembro, devido a complicações de uma infecção renal. O hospital, no entanto, comunicou a morte à família da outra paciente, Neide Rossi Benzi, de 73 anos, que seguia internada e sem saber do ocorrido.
A cerimônia de velório da paciente que foi erroneamente identificada começou no domingo à tarde, mas os familiares logo notaram que o corpo não correspondia à aparência de Benzi. Estranhando a situação, decidiram entrar em contato com o hospital, onde descobriram que a verdadeira Neide Benzi estava viva.
“Foi uma história louca de acreditar”, disse Daniel Basso, irmão da falecida, que ficou chocado ao saber que sua irmã havia sido dada como morta apenas na hora da visita familiar. Ele relatou que, apesar do aviso do óbito, ninguém reconheceu o corpo da irmã no velório.
Após a verificação do erro, o corpo de Neide Basso foi levado de volta ao hospital, onde a família realizou o velório em Pontal, cidade vizinha, na manhã de segunda-feira, 2 de outubro. O episódio causou grande tristeza e indignação entre os parentes, que agora planejam buscar justiça pelo ocorrido.
Em nota, a Santa Casa de Ribeirão Preto lamentou profundamente o incidente e se colocou à disposição para esclarecer os fatos. A unidade hospitalar também informou que uma análise interna está sendo realizada para apurar as circunstâncias que levaram a essa confusão.
“Estamos comprometidos em oferecer todo o acolhimento e assistência necessários à família”, disse um representante do hospital.
Este caso levanta preocupações sobre a comunicação entre hospitais e famílias, especialmente em momentos tão delicados como a morte de um ente querido. A expectativa é que medidas sejam tomadas para evitar que erros como esse se repitam no futuro.
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