Confusão em velório: família descobre que corpo era de outra pessoa e parente está viva
Duas pacientes com o mesmo nome na Santa Casa de Ribeirão Preto levaram à confusão. Hospital investiga o ocorrido.
Uma série de eventos trágicos e confusos marcaram o velório de uma paciente na Santa Casa de Misericórdia de Ribeirão Preto, no último domingo, 1º. O incidente envolveu duas mulheres com o mesmo nome, mas sobrenomes diferentes, gerando uma situação angustiante para ambas as famílias.
A paciente Neide Basso de Oliveira, de 81 anos, estava internada devido a uma infecção urinária que se agravou. Por outro lado, Neide Rossi Benzi, de 73 anos, também estava em tratamento na mesma unidade de saúde. Na tarde de sábado, 30, a equipe médica comunicou à família de Neide Benzi que ela havia falecido, quando, na verdade, a paciente que morreu foi Neide Oliveira.
Ao chegarem ao velório de Neide Benzi, os familiares estranharam as características do corpo, que não se assemelhavam à falecida. Após questionamentos ao hospital, descobriram que Neide Benzi seguia viva, internada na Santa Casa. A situação gerou um alvoroço entre os parentes, que rapidamente se mobilizaram para entender o que havia ocorrido.
Enquanto isso, o filho de Neide Oliveira, ao chegar ao hospital para visitar a mãe, foi informado de que ela havia morrido e já estava sendo velada. Em estado de choque, ele contatou outros familiares, que também se uniram para investigar a confusão.
Em nota, a Santa Casa informou que uma “análise interna detalhada foi iniciada para a apuração dos fatos” e se colocou à disposição para prestar esclarecimentos às famílias envolvidas, oferecendo suporte e assistência. O hospital lamentou profundamente a situação e se comprometeu a esclarecer o erro.
Na manhã de segunda-feira, 2, a família de Neide Oliveira organizou o velório da paciente falecida, que ocorreu em Pontal, município próximo a Ribeirão Preto. A confusão de nomes e a falta de comunicação adequada geraram um impacto emocional significativo para ambas as famílias, que agora buscam respostas para o ocorrido.
A família de Neide Oliveira planeja levar o caso à polícia para investigar as circunstâncias que levaram a essa confusão. O episódio levanta questões sobre a importância de um sistema de identificação claro e preciso em instituições de saúde, especialmente em momentos tão delicados.
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