Um ataque próximo à embaixada israelense em Amã resultou em um morto e três feridos entre as forças de segurança jordanianas.
24 de Novembro de 2024 às 10h20

Tiroteio em Amã deixa um morto e três policiais feridos perto da embaixada de Israel

Um ataque próximo à embaixada israelense em Amã resultou em um morto e três feridos entre as forças de segurança jordanianas.

Um tiroteio ocorrido nas proximidades da embaixada de Israel em Amã, na Jordânia, resultou na morte de um homem e deixou três policiais feridos na madrugada deste domingo (24). O incidente ocorreu no bairro de Rabiah, conhecido por ser um local de frequentes manifestações contra Israel.

De acordo com informações da agência estatal de notícias Petra, o atirador disparou contra uma patrulha policial antes de ser perseguido e posteriormente morto pelas forças de segurança. O porta-voz do governo jordaniano, Mohamed Momani, descreveu o ataque como um ato terrorista e afirmou que as investigações estão em andamento.

Testemunhas relataram que a polícia e ambulâncias foram rapidamente mobilizadas para a área após os disparos. O ataque ocorreu em um contexto de crescente tensão na região, especialmente após o início da guerra na Faixa de Gaza em outubro de 2023, que intensificou o sentimento anti-Israel entre a população.

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Momani também classificou o atirador como uma pessoa "fora da lei com um passado criminal" e não forneceu detalhes sobre sua nacionalidade. A investigação está sendo conduzida para esclarecer as motivações por trás do ataque.

O bairro de Rabiah, onde o tiroteio ocorreu, é um ponto crítico para manifestações contra a embaixada israelense, que tem sido alvo de protestos regulares, especialmente em tempos de conflito na região. A Jordânia, que abriga uma população de cerca de 12 milhões de pessoas, possui uma significativa comunidade de origem palestina, muitos dos quais têm laços familiares do lado israelense do Rio Jordão.

Além disso, a Jordânia é reconhecida por ter sido o segundo país árabe a assinar um tratado de paz com Israel, em 1994. No entanto, a normalização das relações é frequentemente criticada por setores da população que a consideram uma traição aos direitos dos palestinos.

As autoridades jordanianas pediram aos cidadãos que se mantenham em suas residências enquanto as investigações prosseguem e a segurança na área é reforçada.

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