Tutora relata descaso no atendimento e exige responsabilização do estabelecimento pelo ocorrido trágico
04 de Dezembro de 2024 às 20h56

Cadela morre enforcada em pet shop e família busca justiça após tragédia

Tutora relata descaso no atendimento e exige responsabilização do estabelecimento pelo ocorrido trágico

Uma tragédia abalou uma família em Planaltina de Goiás, onde uma cadela de estimação, chamada Hasha, morreu em um pet shop local. O incidente ocorreu na última terça-feira (3), quando a tutora, Angélica Fernandes, de 41 anos, deixou o animal para tomar banho e, ao retornar, encontrou a cadela já sem vida, enforcada pela própria coleira.

Segundo Angélica, a situação ocorreu após ela ter sido informada pela proprietária do estabelecimento que os funcionários sairiam para o almoço, mas que ela mesma estaria presente para que a família pudesse buscar a cachorrinha. “Quando meu filho chegou, encontrou a Hasha pendurada, já morta. Deixaram ela em cima de uma bancada, presa à coleira. Ela deve ter se apavorado e tentado pular”, relatou a mulher.

A tutora atribui a responsabilidade pela morte de Hasha a um funcionário que, segundo ela, deixou o animal amarrado de forma inadequada. “Foi irresponsabilidade dele, sem dúvidas”, afirmou Angélica. A proprietária do pet shop, Mayara Braga, também é vista como responsável pela tutora, que acredita que a empresária deveria ter orientado melhor a equipe sobre os cuidados necessários com os animais.

Angélica, que era cliente do estabelecimento há mais de um ano, comentou que já havia manifestado insatisfações anteriores sobre o atendimento. “Na última vez, fiz uma reclamação porque ela não veio cheirosinha. A dona me respondeu que chamaria a atenção dos funcionários”, relembrou. A tutora também observou que a rotatividade da equipe era alta e que o colaborador presente no dia do incidente era novo no local.

- CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE -

“Meus vizinhos estão todos tristes após a morte dela, todos gostavam da Hasha”, disse Angélica, que descreveu a cadela como carinhosa e uma alegria para a família. O filho da tutora ficou tão abalado que não conseguiu dormir após ver a cadela sem vida.

A família registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Planaltina de Goiás, e Angélica já anunciou que pretende levar o caso à Justiça. “Não estou publicizando este caso querendo incitar ódio ou violência. Eu só quero justiça. Perdemos nosso amorzinho, ela era muito importante para nós”, declarou.

Em resposta ao ocorrido, Mayara Braga, proprietária do My Pet – Pet Shop e Veterinária, afirmou ter desligado o funcionário acusado e que arcou com os custos do crematório. “Foi o mínimo que pude fazer. Sempre priorizei o bem-estar dos pets, mas tive que me ausentar nas últimas semanas devido ao nascimento do meu segundo filho”, justificou a empresária.

O pet shop já havia se pronunciado sobre o “lamentável ocorrido” em suas redes sociais, destacando que estava fazendo o possível para lidar com as consequências da tragédia. Sobre o funcionamento do estabelecimento após a morte de Hasha, a proprietária esclareceu que outros animais aguardavam tratamentos que não poderiam ser adiados.

Veja também:

Tópicos: