Aneel revela que a matriz elétrica do Brasil cresceu significativamente até novembro, com destaque para energia solar e eólica.
05 de Dezembro de 2024 às 19h26

Expansão da matriz elétrica brasileira atinge 10.306 MW, superando expectativas de 2024

Aneel revela que a matriz elétrica do Brasil cresceu significativamente até novembro, com destaque para energia solar e eólica.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta quinta-feira, 5, que a matriz elétrica brasileira registrou uma expansão de 10.306 megawatts (MW) acumulados de janeiro a novembro deste ano. Este crescimento superou a meta estabelecida para 2024, que era de 10.106 MW em potência fiscalizada. Este resultado reflete um avanço significativo nas fontes de energia renovável, especialmente solar fotovoltaica e eólica.

Até o início de dezembro, o Brasil contava com uma potência fiscalizada total de 207.760 MW. Com a entrada de novas usinas em novembro, a expectativa é que o fechamento do ano traga um balanço ainda mais positivo. O maior crescimento anual já registrado pela Aneel foi de 10.324 MW, alcançado em 2023, demonstrando um aumento contínuo na capacidade de geração de energia no país.

No mês de novembro, foram inauguradas 26 novas usinas, das quais 18 são centrais solares fotovoltaicas, cinco são usinas eólicas, uma é uma termelétrica e duas são pequenas centrais hidrelétricas. Esse aumento na infraestrutura energética é crucial para atender à crescente demanda por energia limpa e sustentável.

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De acordo com os dados apresentados, 90,14% da potência instalada até agora em 2024 é oriunda das fontes solar e eólica. Isso demonstra um forte comprometimento do Brasil com a transição energética e a redução da dependência de fontes fósseis.

Até o final de novembro, foram implantadas 281 novas usinas, incluindo 136 solares fotovoltaicas, 114 eólicas, 21 termelétricas, oito pequenas centrais hidrelétricas e duas centrais geradoras hidrelétricas. Essas usinas estão distribuídas em 17 estados, abrangendo as cinco regiões do país, com destaque para Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Norte, que lideram a implementação de novas capacidades energéticas.

O crescimento da matriz elétrica é um reflexo das políticas públicas voltadas para a sustentabilidade e o incentivo a tecnologias limpas, que visam não apenas atender à demanda interna, mas também contribuir para a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.

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