Criança ficou submersa por sete minutos após cabelo prender em dispositivo de cascata; hotel lamenta tragédia.
05 de Dezembro de 2024 às 21h27

Menina de 9 anos morre após afogamento em piscina de resort em Campinas

Criança ficou submersa por sete minutos após cabelo prender em dispositivo de cascata; hotel lamenta tragédia.

Uma tragédia abalou a cidade de Campinas, em São Paulo, onde uma menina de apenas 9 anos faleceu após lutar por sua vida durante 11 dias na UTI do Hospital Pediátrico Mário Gattinho. O incidente ocorreu no dia 23 de novembro, quando a criança se afogou na piscina do Royal Palm Plaza Resort, um hotel de luxo da região.

De acordo com informações da Polícia Civil, a menina ficou submersa por aproximadamente sete minutos, após seu cabelo prender em um dispositivo de cascata da piscina. O acidente ocorreu no dia em que ela completaria 10 anos, gerando grande comoção entre familiares e amigos.

O pai da criança relatou que ela estava brincando próximo ao ralo da piscina, onde a água era puxada para criar um efeito de cascata. “Era um dispositivo que gerava uma certa sucção, e, infelizmente, isso fez com que o cabelo dela fosse puxado, levando ao afogamento”, explicou o delegado Luiz Fernando Marucci, responsável pela investigação.

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A menina foi resgatada por hóspedes do hotel e imediatamente levada ao hospital pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu às complicações do afogamento e faleceu na noite de quarta-feira, 4 de dezembro.

Em nota, o Royal Palm Plaza Resort expressou suas sinceras condolências e solidariedade à família da vítima, ressaltando que está prestando todo o apoio necessário. O hotel também informou que o dispositivo de cascata foi desligado para uma avaliação, e que a equipe de salva-vidas estava presente no momento do acidente, prestando socorro imediato.

A Polícia Civil inicialmente registrou o caso como lesão corporal culposa, mas a investigação será reclassificada para homicídio culposo, a fim de verificar possíveis responsabilidades pela tragédia. As apurações buscarão averiguar se houve negligência na manutenção e operação dos dispositivos de segurança da piscina.

O caso levanta questões importantes sobre a segurança em ambientes aquáticos, especialmente em locais que recebem crianças. A expectativa é que lições sejam aprendidas para evitar que tragédias semelhantes ocorram no futuro, reforçando a necessidade de rigorosas medidas de segurança em piscinas e áreas de lazer.

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