Kamila Vitória Aparecida de Sousa Silva foi atingida enquanto brincava na Favela do Guarda, em Del Castilho, na Zona Norte do Rio.
06 de Dezembro de 2024 às 10h14

Menina de 12 anos é baleada durante confronto no Rio e não sobrevive a ferimentos

Kamila Vitória Aparecida de Sousa Silva foi atingida enquanto brincava na Favela do Guarda, em Del Castilho, na Zona Norte do Rio.

Na noite da última quinta-feira (5), a tragédia tomou conta da Favela do Guarda, em Del Castilho, na Zona Norte do Rio de Janeiro, com a morte de Kamila Vitória Aparecida de Sousa Silva, uma menina de apenas 12 anos. Ela foi baleada enquanto brincava em uma quadra de futebol, em meio a um intenso confronto entre facções rivais na comunidade.

Kamila foi atingida por um disparo que, segundo informações preliminares, pode ter sido disparado por criminosos que se envolveram em uma disputa territorial. A jovem foi socorrida imediatamente e levada ao Hospital Municipal Salgado Filho, onde, apesar dos esforços médicos, não resistiu aos ferimentos e faleceu.

A Polícia Militar foi acionada após relatos de disparos na região. Equipes do 3º BPM (Méier) chegaram ao local, mas os criminosos já haviam fugido. A situação na comunidade é tensa, e o policiamento na área foi intensificado em resposta ao episódio de violência.

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A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) está conduzindo as investigações para esclarecer as circunstâncias do crime e identificar a origem do disparo que atingiu Kamila. Os familiares da menina já prestaram depoimento, e a polícia busca mais informações que possam ajudar na elucidação do caso.

Este incidente é mais um triste capítulo na crescente onda de violência que afeta a população jovem da região. De acordo com dados do Instituto Fogo Cruzado, em 2024, já foram registrados 34 adolescentes baleados na Região Metropolitana do Rio, com 16 mortes e 18 feridos.

Kamila era uma estudante que havia acabado de concluir o 6º ano e estava animada para participar de um campeonato de vôlei promovido por sua igreja. Sua morte não é apenas uma perda para a família, mas um reflexo da insegurança que permeia as comunidades cariocas, onde a violência se torna cada vez mais presente no cotidiano das crianças.

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