Trump afirma que EUA não devem se envolver no conflito da Síria e pede cautela
O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, diz que a situação na Síria não é da alçada americana e pede para não se envolver.
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou neste sábado que os EUA não devem se envolver no conflito da Síria, onde forças rebeldes estão em confronto com o governo do presidente Bashar al-Assad.
Em uma publicação em sua plataforma de mídias sociais, Truth Social, Trump afirmou: “A Síria é uma bagunça, mas não é nossa amiga, e os Estados Unidos não devem ter nada a ver com isso. Essa luta não é nossa. Deixem que ela se desenrole. Não se envolvam!”
O presidente eleito também comentou sobre a situação da Rússia, que é aliada de Assad e está envolvida em um conflito na Ucrânia. Segundo Trump, a Rússia “parece incapaz de impedir essa marcha literal pela Síria, um país que eles protegem há anos”.
Além disso, Trump sugeriu que, caso a Rússia seja obrigada a se retirar da Síria, isso poderia ser “a melhor coisa que pode acontecer a eles”, uma vez que “nunca houve muito benefício na Síria para a Rússia”.
As declarações de Trump surgem em um momento crítico, onde os rebeldes sírios afirmam estar cercando a capital, Damasco, intensificando a pressão sobre o governo de Assad. O líder rebelde Hassan Abdel Ghani anunciou que suas forças iniciaram a fase final do cerco à capital.
Trump, que irá se encontrar com o presidente francês Emmanuel Macron no Palácio do Eliseu em Paris, parece estar adotando uma postura de não-intervenção em conflitos internacionais, o que reflete uma mudança em relação à política externa tradicional dos Estados Unidos.
A mensagem de Trump é um claro reflexo de sua visão de que o envolvimento dos EUA em conflitos no exterior deve ser minimizado, priorizando a atenção interna e evitando o desgaste de recursos militares em guerras que não considera de interesse direto americano.
Enquanto isso, a situação na Síria continua a ser monitorada de perto pelas autoridades americanas, que estão atentas ao desenrolar dos eventos e às possíveis repercussões da aproximação dos rebeldes à capital.
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